terça-feira, 21 de junho de 2011

Bolsista: Alessandro Barbosa
Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com um informe da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, sobre a possibilidade da cidade de Abadia de Goiás se tornar um depósito permanente de rejeitos radioativos do Brasil, lembrando que a cidade já abriga o depósito “provisório” do lixo radioativo do acidente com o Césio-137 ocorrido em Goiânia.

Entrada do depósito de rejeitos de Abadia de Goiás

INFORME: Foi realizada no Auditório 7, da Câmara Federal, em Brasília, a audiência pública que discutiu a possibilidade do município de Abadia de Goiás receber o lixo nuclear das usinas de Angra 1 e Angra 2, no Rio de Janeiro. A reunião, promovida pelo deputado federal goiano Ronaldo Caiado (DEM), foi proposta depois que surgiram notícias de que o lixo radioativo poderia ser levado para o depósito goiano que já abriga os rejeitos do césio 137.

Participaram da audiência, além do deputado federal Ronaldo Caiado; o vice-governador José Eliton; o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela (PSDB); o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves; o deputado estadual Helio de Sousa (DEM) e os deputados federais João Campos (PSDB); Dona Iris (PMDB); Flávia Moraes (PDT); e Marina Sant’Anna (PT).

O encontro teve a presença ainda do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Marcos Nogueira Martins; do assistente do Diretor Presidente da Eletronuclear – Eletrobrás Termonuclear S.A. Leonam dos Santos Guimarães e do coordenador regional da CNEN, Leonardo Bastos Lage, responsável pelo depósito de Abadia de Goiás.

A reunião foi aberta pelo vice-presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, deputado Dr. Paulo César (PR-RJ). O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves, apresentou na oportunidade alguns esclarecimentos sobre a questão.

Bem meus amigos, novamente em nossa coluna nos deparamos com um assunto da Química que ainda causa muito medo: a Radioatividade.
Em edições anteriores nós falamos sobre a ação das radiações sobre o corpo humano e dos seres vivos de modo geral, contudo hoje falaremos sobre as formas de contenção dessas radiações, que inclusive são usadas em clinicas radiológicas.
Como sabemos um núcleo muito energético, por ter excesso de partículas ou de carga, tende a estabilizar-se, emitindo algumas partículas. Essas partículas são denominadas partículas alfa, beta e gama.
As radiações alfa, beta e gama são perigosas, mas quando são devidamente empregadas podem ser úteis em diversas áreas de trabalho: na saúde é usada no tratamento de tumores cancerígenos, na indústria é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.
As partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel, apesar de serem bastante energéticas. As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar o papel alumínio, mas são barradas por madeira.Já as partículas gama não são tão energéticas, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal. Por estas características esta radiação é nociva à saúde humana, ela pode causar má formação nas células.
Sabendo disso vejam como foi feita a contenção do lixo radioativo no depósito de Abadia de Goiás:
Todo material gerado pela descontaminação da cidade de Goiânia, que totalizou cerca de 6000 toneladas, foi acondicionado em contêineres de concreto ou aço. Para armazenar de modo definitivo esses contêineres, foram construídos dois grandes depósitos, em forma de grandes caixas de concreto, próximos ao local provisório, numa área desapropriada pelo governo de Goiás, no município de Abadia de Goiás. As vítimas foram enterradas no cemitério parque de Goiânia, em sepulturas de concreto e urnas funerárias revestidas com chumbo.
Contudo vale informar que Até hoje, não foi detectado nenhum traço de Cs-137 nas amostras analisadas. Os depósitos foram construídos visando à retenção dos rejeitos por 300 anos ou mais, quando a radioatividade do Césio-137 já terá se esgotado.
Bem meus amigos qual sua opinião? Pensem nisso!
Fontes:
http://www.assembleia.go.gov.br/?p=pg_noticia&id=45513
http://www.crcn-co.cnen.gov.br/institucional/faq.asp.

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