segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bolsista: Ana Lucia
Oi amigos do PIBID e seguidores do blog, como havia dito que nas próximas postagens estaria falando dos 365 dias de química, que  é um evento do AIQ.E hoje trago a entrevista com a mestra e doutora em química Isaide de Araujo Rodrigues,ela fala sobre a molécula de dimetil mercúrio C2H6Hg.

O minério de mercúrio mais encontrado é o cinábrio (sulfeto de mercúrio, HgS), cujas maiores reservas minerais estão na Espanha, Eslovênia e Itália.

Vamos aprender um pouco sobre essa molécula!
O dimetil mercúrio é um liquido incolor a temperatura ambiente, também é praticamente solúvel em água e com um cheiro suavemente doce e é uma molécula de estrutura linear.
O dimetil mercúrio é uma substancia neurotóxicas muito potentes, ele ultrapassa as barreiras sanguíneas e do cérebro, possivelmente pela formação de um complexo metilmercurio-cisteína ,que provoca perturbações sensoriais,alterações no estado mental e inibição de enumeras etapas da neurotransmissão do cérebro,é considerado um veneno que se acumula,a remoção dele é muito lenta no organismo,quando descoberto seus  efeitos já não dá mais tempo pra fazer um tratamento.Na Roma época do império trabalhar nas minas de cinábrio(minério de mercúrio) era proibido levando a pena de morte.
Associa-se o mercúrio a hidrocarbonetos gasosos e líquidos, petróleo e betumes são exemplos, ao minério de carvão mineral também.

Por ser um poluente ambiental nas ultimas décadas, ocasionou contaminação e intoxicação em pessoas em grandes partes do mundo. Muitas mortes estão associadas pelo consumo de grão que foram tratados com fungicidas que continham o composto alquilicos de mercúrio ocorridos na Suécia (1960),Iraque(1971-1972),Canadá(1942) entre outros países.Pelo consumo de peixes que estavam contaminados em Minamata(Japão no inicio 50).
Karen Wetterhan uma química renomada que morreu no ano de 1997, ela estudava a forma como os íons de mercúrio interagiam com proteínas de reparo do DNA, enquanto manipulava o composto ele atravessou sua luva e adentrou ligeiramente na sua pele. Quando começo sentir sintomas preocupantes como; formigamento dos dedos das mãos e dos pés,a fala ficou atrapalhada,a passou a ter problemas como no seu equilíbrio e sua visão ficou comprometida.Apos vários exames ficou constatado que havia um nível de mercúrio  em seu sangue de 4.000 microgramas por litro,já era tarde demais ela acabou entrando em coma e morreu no mês de junho do ano de 1997.
Como havia dito o dimetil mercúrio penetra rapidamente na corrente sanguínea foi o que levou não ter cura pra química Karen.
Até semana que vem,espero que gostem.

Referências
http://www.quimica2011.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=311:365-dias-todos&catid=35:365dias&Itemid=56


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