sábado, 30 de abril de 2011

Propriedades Físicas e Químicas da Matéria

Bolsista: Litton Jr.
Em química, matéria significa qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço físico e está sujeito a inércia. A matéria é aquilo que existe, e é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula.  
As propriedades da matéria são observadas em qualquer corpo, independente da substância de que é feita.
Fases ou estados da matéria 

A matéria é composta por pequenas partículas e, de  acordo com o maior ou menor grau de agregação entre elas, pode ser encontrada em três estados: sólido, líquido e gasoso.  O volume, a densidade e a forma de um composto podem variar com a temperatura, sendo assim, os compostos apresentam características de acordo com o estado físico em que se encontram, veja as características de cada um: 
  • Estado Sólido: as moléculas da matéria se encontram muito próximas, sendo assim possuem forma fixa, volume fixo e não sofrem compressão. Por exemplo: em um cubo de gelo as moléculas estão muito próximas e não se deslocam.  

  • Estado Líquido: as moléculas estão mais afastadas do que no estado sólido e os elementos que se encontram nesse estado possuem forma variada, mas volume constante. Além dessas características, possui facilidade de escoamento e  adquirem a forma do recipiente que os contém. 

  • Estado Gasoso: a movimentação das moléculas nesse estado é bem maior que no estado líquido ou sólido. Se variarmos a pressão exercida sobre um gás podemos aumentar ou diminuir o volume dele, sendo assim, pode-se dizer que sofre compressão e expansão facilmente. Os elementos gasosos tomam a forma do recipiente que os contém.


Essas características obedecem a fatores como a Força de Coesão (faz com que as moléculas se aproximem umas das outras) e a Força de Repulsão (as moléculas se afastem umas das outras). No estado gasoso a Força de Repulsão predomina, enquanto que no estado sólido é a Força de Coesão.  Assim, quando uma substância muda de estado físico  sofre alterações nas suas características microscópicas (arranjo das partículas) e macroscópicas (volume, forma), sendo que a composição continua a mesma.

Mudanças de Estado Físico

Na natureza, as substâncias podem ser encontradas em três diferentes fases, as quais são denominadas de fase sólida, fase líquida e fase gasosa. Os fatores que determinam o estado em que as substâncias se encontram são a  temperatura e a pressão. Ou seja, para cada fase os materiais possuem temperatura e pressão diferente. Por exemplo, o ferro em condições ambientes apresenta-se no estado sólido, mas se elevarmos a sua temperatura, passará a ser líquido. O mesmo acontece com a água. Em condições ambiente esta substância se encontra no estado líquido, contudo, se abaixarmos a sua temperatura, passará para o estado sólido.
Substância química  
São átomos ligados entre si. Temos como exemplo o oxigênio, hidrogênio, etc. Quando é formada por um elemento, a substância é chamada de simples. E, quando formada por dois ou mais elementos é denominada de substância composta.  
Fenômeno Físico e Químico 
Fenômeno é toda e qualquer transformação que ocorre com a matéria, ocorrendo mudanças qualitativas na composição. Os fenômenos podem ser classificados como físico ou químico. 

Fenômeno físico:
É toda transformação em que não há alteração na composição química, ou seja, não há formação de novas substâncias. Nele, as propriedades da matéria, como ponto de fusão e ebulição, não se alteram.   
Exemplos: 
- ao rasgar um papel ele continua sendo o mesmo papel, mesmo que sua forma mude. 
- fusão do gelo 
- dilatação dos corpos

Fenômeno químico:
Nesse tipo de fenômeno, ocorre a formação de novas  substâncias, alterando a natureza da matéria, impedindo a recuperação da substância. São chamados também de reações químicas, representadas graficamente pelas equações químicas.
Aspectos observados diante de transformações ou reações químicas: 
• A liberação de gases;  
• Alteração na coloração; 
• Mudança de energia térmica (reações exotérmicas e endotérmicas); 
• Formação de precipitado. 

Substância Pura e Mistura 
Substância pura é aquela formada exclusivamente por partículas (moléculas ou átomos) quimicamente iguais.  

As substâncias puras podem ser simples ou compostas.
Já a  mistura é qualquer sistema formado por duas ou mais substâncias puras, denominadas componentes. Pode ser homogênea ou heterogênea.  Toda mistura homogênea é uma solução. Ou ainda, a mistura á a junção de duas ou mais substâncias puras em, onde cada substância continua com as suas características iniciais.


Bom, essa é a matéria da semana, espero que possa ajudar vocês blogueiros do QUIPIBID! Até o próximo post.











sexta-feira, 29 de abril de 2011

Alquimia

                                                                               Bolsista: Leidiane Rosa
          O significado da Alquimia pode assumir diversas conotações de acordo com o contexto em que é aplicada e da forma como é interpretada. A alquimia pode ser considerada uma modalidade de ciência, talvez a mais antiga da história da humanidade,a alquimia medieval é a responsável pelas bases da química moderna que originou diversas outras. Embora cercada de misticismo, a alquimia foi muito importante para o desenvolvimento das ciências, pois favoreceu a descoberta de diversas substâncias e elementos, porém, não é possível classificá-la apenas como uma ciência da química, isto porque, na alquimia, inclui-se diversos elementos místicos, filosóficos e metafóricos; além de uma linguagem simbólica e interpretativa. Assim, podemos classificá-la genericamente como uma antiga tradição que combina química, física, arte e ocultismo
        Por esse motivo, a alquimia também é classificada como uma ciência ou arte hermética. Neste caso, hermético é uma alusão direta ao lendário Hermes Trismegistus e significa de difícil acesso e compreensão, reservado apenas para os Iniciados nas artes ocultas.
         As origens da alquimia e da própria química perdem se em tempos de que não temos registros , mas tem se relatos que alquimia pode ser originada no vocábulo árabe kimia, que por sua vez, deriva-se da palavra egípcia keme, que significa terra negra, usadas para referir-se ao Egito, país onde provavelmente surgiu a alquimia, ainda, pode-se considerar que a palavra tenha surgido da expressão árabe al khen que tem raiz grega na palavra elkimya e significa o país negro. Também cogita-se uma origem direta no grego, na palavra chyma que se relaciona à fundição de metais.
                                                    A alquimia na história
              Na China, a prática da alquimia estaria associada ao Taoísmo, que é o ensinamento filosófico religioso chinês. Além da associação à filosofia védica, na Índia, por volta do ano 1000 a.C., que apresenta semelhanças com alguns fundamentos alquímicos. No Egito antigo, era considerada obra do deus Thoth (divindade associada à Hermes Trismegistus). Ainda no Egito, na cidade de Alexandria, a alquimia recebeu influência da filosofia neoplatônica, que se baseia no conceito de que a matéria, apesar de múltiplas aparências, é formada por uma substância única que  seria a justificativa para a transmutação almejada pelos alquimistas através da fusão dos quatro elementos fundamentais da Antiguidade: fogo, ar, água e terra
No século XIII, o conceito de quatro elementos primitivos e geradores da natureza (água, fogo, terra e ar), foi substituído pela idéia de que havia apenas três elementos básicos: mercúrio, enxofre e sal. O alquimista árabe Abu Musa Jabir ibn Hayyan al Sufi (conhecido como Geber) concluiu que os metais eram gerados no interior da Terra e compostos de mercúrio e enxofre, a creditava-se que ouro e prata eram compostos de mercúrio e enxofre em sua forma pura. Enquanto os outros metais eram formados com enxofre impuro. Dessa forma, concluiu-se que, se através de um processo   fosse possível "purificar" o enxofre, este poderia facilmente ser transmutado em ouro.
            Nomes muito celebres tem sido citados como adeptos ou simpatizantes da teorias alquímicas. Parece ser da própria tradição da arte alquímica ocultarem-se o segredos através de artifícios de linguagem.
            Entre os alquimistas mais célebres da história, destacam-se Tomás de Aquino, Paracelso, Nostradamus, Nikolas Flamel e Francis Bacon. Além do lendário Conde de Saint Germain, que teria encontrado a Pedra Filosofal e o Elixir da longa vida e a famosa Tábua de Esmeralda, de Hermes Trismegisto,considerado o primeiro alquímico da história.
                                              Procedimentos e objetivos 
                A alquimia misturava procedimentos primitivos de medicina e química com elementos de astronomia e magia. O grande objetivo da alquimia era a descoberta da pedra filosofal, capaz de transformar qualquer substância em ouro. Os alquimistas também buscavam encontrar a fórmula do elixir da longa vida, remédio que teria a capacidade de curar todas as doenças e garantir a saúde do ser humano por longo tempo ou torná-los imortais.


             Podemos citar o filósofo Demócrito como um grande exemplo de alquimista da antiguidade. Viveu no século IV AC, na Grécia Antiga, e fez grandes descobertas relacionadas à composição da matéria e dos átomos.
Além disso, os alquimistas contribuíram imensamente com a medicina contemporânea e deixaram como legado de alguns procedimentos que são utilizados até hoje, como o "banho-maria" (em alusão à alquimista conhecida como Maria, a Judia). Porém, a maior influência da alquimia encontra-se nas ciências ocultas ocidentais agindo diretamente na sabedoria e natureza humana. Porém é provável que a verdadeira intenção dos alquimistas era promover uma profunda mutação na alma e na natureza humana. Este objetivo fica camuflado sobre as fórmulas químicas e simbologias complexas.

Cromo

                                                                           Bolsista: Leonice Paraguai

       O cromo teve a sua denominação originada do grego Chroma “cor”, à variabilidade da coloração dos compostos que tanto o verde da esmeralda quanto o vermelho do rubi se devem ao cromo.
Cromo é um elemento químico, de símbolo Cr, pertencente ao grupo VIa da tabela periódica. Metal cinza, duro e quebradiço, apresenta fraco comportamento magnético, ou seja, pouca atração quando colocado próximo a um imã. Possui três estruturas hidratadas cristalinas diferentes, denominadas alfa, beta e gama. À temperatura ambiente, não sofre ação de agentes corrosivos, tais como a água-régia e o ácido nítrico, mas dissolve-se lentamente em ácido clorídrico ou sulfúrico diluído.
Em seu estado natural, o cromo apresenta quatro isótopos estáveis, nas proporções de 83,76% de cromo, 52, 9,55%, de cromo 53, 4,31% de cromo 50, e 2,38% de cromo 54. É abundante na crosta terrestre, em depósitos naturais, combinado a outros elementos, sobretudo o oxigênio.
Obtenção e aplicações:
Em 1917, o químico francês Louis-Nicolas descobriu um composto de cormo num mineral, a crocoíta da Sibéria. Um ano depois, já se havia conseguido isolar o cromo metálico e, pouco a pouco, foi-se estudando a formação de ligas com o ferro e níquel que apresentam resistência à oxidação e à corrosão superior às apresentadas pelo cromo puro.
A exploração do cromo só é industrialmente rentável a partir da cromita, um óxido duplo de ferro e cromo (FeCr2O4), embora esteja presente em muitos outros minerais. Existem diversos métodos de obtenção do cromo a partir do minério, entre eles a reprodução da química e da eletrólise. Também é bastante empregado o processo denominado alumibotermia de Goldschmidt, que consiste na redução da cromita com pó de alumínio.
Além das ligas metálicas. Diversos compostos de cromo encontram grande aplicação em pintura e decoração de porcelanas cerâmicas. A cromita, em estado natural, é empregada como material refratário, capaz de suportar altas temperaturas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Explosão em um gasoduto

                                                       Bolsista: Alessandro Barbosa
  
       Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem sobre uma explosão em um gasoduto no Egito:     
Cairo, 27 abr (EFE).- Uma explosão foi registrada nas primeiras horas desta quarta-feira no principal gasoduto do Egito, utilizado para exportar gás a outros países da região e situado ao sul da cidade de Al Arish, na Península do Sinai.
            A agência oficial de notícias "Mena" informou que a explosão provocou um incêndio e que as chamas alcançaram uma altura de 20 metros.
            As Forças Armadas foram destacadas para o local, mas ainda não conseguiram controlar as chamas, acrescentou a fonte.
            As testemunhas relataram à "Mena" que escutaram uma grande explosão durante a madrugada e que depois viram uma coluna de fumaça sair do gasoduto, situado na zona de Al Sabil.
            Na área onde ocorreu a explosão há um conjunto de gasodutos procedentes do Mar Mediterrâneo e que se dirigem a instalações principais para exportar gás a outros países.
            Em 5 de fevereiro, em plena revolução egípcia, ocorreu uma explosão similar em um dos gasodutos principais de Al Arish que se conecta a Israel e à Jordânia.
            Por enquanto, não se sabe se o conduto em questão desta vez é o mesmo que foi atacado em fevereiro, nem se a explosão se deve a um ato de sabotagem ou a um acidente.
            Agora pergunto a vocês: Qual é a parte química dos gás natural?                         Simplificadamente o gás natural é um hidrocarboneto que apresenta a seguinte composição química, em seu estado bruto:            
CH4 - METANO
C2H6 - ETANO
C4H10 - BUTANO
C3H8 - PROPANO
C5H12 - PENTANOS E MAIS IMPUREZAS
          Os alcanos são os formadores do petróleo e do gás natural. São muito importantes como combustíveis - gás de cozinha, gasolina, querosene, óleo diesel etc. Eles representam também o ponto de partida da indústria petroquímica, que os utiliza para produzir milhares de derivados- plásticos, tintas, fibras têxteis, borrachas sintéticas etc.
- Mas o que são hidrocarbonetos?
            Hidrocarbonetos são compostos formados exclusivamente por carbono e hidrogênio. Os hidrocarbonetos constituem uma classe de compostos orgânicos muito grande, variada e importante, pois englobam o petróleo e seus derivados, o gás natural etc.                                                                                                                                                
          De uma maneira geral, o gás natural apresenta teor de metano superiores a 70% de sua composição.                                                                                                                             
           Para entendermos  como funciona um gasoduto e como o gás natural chega até os consumidores , visitem o site : http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/gas-natural/                                                                                                                               
Fontes: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/04/27/explosao-e-registrada-no-principal-gasoduto-do-egito.jhtm
            USBERCO, João.Química — volume único.- 5. ed. reform. - São Paulo : Saraiva, 2002.        

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Separação de misturas

Hidrocarbonetos

Material da aula sobre Hidrocarbonetos. (5°período)

Separação dos pigmentos das tintas

Adaptação Bolsista: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis


MATERIAIS UTILIZADOS
·         Frasco grande ou copo de boca larga
·         Tesoura
·         Fita cola
·         Papel de filtro
·         Canetas de feltro (canetinhas)
·         Sal
·         Água
·         Colher

PROCEDIMENTO
·         Corte um retângulo de papel filtro com tamanho suficiente que, ao ser enrolado sem que as beiradas se sobreponham, caiba no frasco ou copo que será usado.
·          Trace uma linha na horizontal a 4 cm da parte inferior do papel filtro e sobre essa linha faça pequenas manchas de diferentes cores (incluir de preferência algumas cores escuras).

·         Coloque água no frasco até aproximadamente 3 cm de altura, adicione meia colher de sal e mexa bem.
·         Faça um tubo com o papel, fixando-o com a fita cola, tomando cuidado para não sobrepor as beiradas, coloque-o no frasco ou copo, tampe e aguarde até que a água suba cerca de 4 cm da parte superior do papel filtro.

·         Retire o papel e deixe secar.

O QUE ACONTECEU?
·         Observam-se manchas de várias cores a diferentes alturas do papel. O que é isso? É a separação dos vários pigmentos presentes na composição das tintas.
·         Os pigmentos são pós ou partículas sólidas finamente divididas e insolúveis. São utilizados para dar cor, opacidade, certas características de resistência e outros efeitos. Podem ser: ativos, que conferem cor/opacidade ou inertes, que conferem certas propriedades como diminuição de brilho e resistência.
·         Esses pigmentos são compostos diferentes que tem diferentes afinidades pela água e pelo papel, então à medida que a água sobe dissolve esses pigmentos e os leva com ela. Mas devida a diferenças de afinidades, eles são arrastados a
velocidades diferentes, por isso ficam separados.


REFERÊNCIAS

         ·            Umaquimicairresistivel.blogspot.com/2011/01/separação-de-pigmentos-de-tintas.html (23/04/2011)


Poluição do ar

Bolsista: Monika


Vapores diferentes. O ar atmosférico é basicamente composto por oxigênio (21%), nitrogênio (78%), gás O ar da atmosfera, fina camada gasosa que envolve a Terra, é uma mistura de muitos tipos de gases e carbônico (0,03%) e mais seis gases (0,97%) – argônio, criptônio, hélio, neônio, radônio e xenônio. 

O oxigênio é fundamental para a vida no planeta, pois é através dele que os seres vivos produzem água, energia e gás carbônico através de processos como a fotossíntese. A energia proveniente dessas reações com o oxigênio é indispensável para a manutenção da vida no planeta. 

O nitrogênio, embora seja muito importante, não é absorvido diretamente pela maioria dos seres vivos, inclusive o homem. No entanto, sua importância está no fato dele ser absorvido por certas bactérias que vivem no solo e na raiz de certas plantas, como a ervilha, se tornando um elemento importante para a manutenção dos ciclos biológicos. 

O gás carbônico é fundamental para as plantas, que realizam o processo de fotossíntese e geram o oxigênio necessário para o homem. Já alguns gases raros são utilizados em casos específicos, como o argônio que é usado na fabricação de lâmpadas incandescentes. 

Porem será que esse ar que respiramos é totalmente livre de poluição? Certamente não, a poluição do ar resulta dos tipos e das quantidades de poluentes que nele se encontram. É especialmente comum  nas grandes cidades afetando não só o homem, mas também plantas e animais. Os poluentes do ar podem ser diversos tipos de gases tóxicos e partículas solidas. Os principais gases poluentes são o dióxido de enxofre, os sulfatos, o monóxido de carbono, o dióxido de nitrogênio, os óxidos de chumbo etc.
As partículas solidas mais comum na atmosfera são: poeira, fragmentos de sílica, partículas de amianto, grãos de pólen, esporos de fungos e bactérias, vírus etc.


As principais fontes de poluição do ar são as indústrias, os motores dos carros e dos aviões e a queima de lixo. Um grande exemplo é o dióxido de enxofre, o poluente mais comum na atmosfera, sozinho é capaz de provocar sérios distúrbios respiratórios. E quando se combina com sulfatos, torna-se mais perigoso ainda.  
Em Goiânia capital do estado de Goiás foi feito um estudo sobre o ar da capital pela Universidade Federal de Goiás que mediu a poluição do ar veja os resultados: 




terça-feira, 26 de abril de 2011

Entalpia

Bolsista: Litton Jr.
Entalpia é a quantidade de energia contida em uma determinada substância que sofre reação, ela calcula o calor de um sistema, é a forma mais usada de expressar o conteúdo calorífico de um componente em uma reação química. A variação da Entalpia está na diferença entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes, sendo assim, o calor de uma reação corresponde ao calor liberado ou absorvido em uma reação, e é simbolizado por
∆ H.
Quando o sistema sofre uma transformação no seu estado, a variação de entalpia (∆H) é dada por:
∆H = HP – HR
Se a pressão e a temperatura nos estados inicial e final forem as mesmas, o calor da reação será a medida do ∆H.
Em uma reação exotérmica, H2 é menor que H1, de modo que ∆H tem valor negativo (∆H < 0).
Usando valores imaginários de entalpia, você leitor poderá entender mais facilmente o sinal de ∆H.
∆H = HP – HR = 32 – 100 = -68

H2(g) + 1/2O2(g)  H2O(l) ∆H = -68 kcal
Classicamente, o calor de reação seria um “produto”:
H2(g) + 1/2O2(g)  H2O(l) + 68 kcal
Em uma reação endotérmica, H2 é maior que H1, de modo que ∆H tem um valor positivo (∆H > 0).

Usando valores imaginários, teríamos:
∆H = HP – HR = -62,4 – 50 = + 12,4

H2(g) + I2(s)  2HI(g) ∆H = + 12,4 kcal
Classicamente, o calor de reação seria um “reagente”.
H2(g) + I2(s) + 12,4 kcal 2HI(g)

ou
H2(g) + I2(s)  2HI(g) – 12,4 kcal

Espero que a matéria tenha ficado clara para vocês blogueiros do quipibid, qualquer duvidas deixem comentários ou entre em contato através do nosso e-mail : quipibid@hotmail.com
Até o próximo post!!



Fontes:




segunda-feira, 25 de abril de 2011

Química na antiguidade

                                                                             Bolsista: Leidiane Rosa
        A pré-história  engloba a chamada Idade da Pedra que é quando os homens  utilizavam de objetos de pedra (machados, facas, etc.). Talvez por volta de 5000 a.C. quando  os homens fabricaram os primeiros objetos de ouro e prata, materiais que na natureza já se encontram na forma metálica e por volta de 3000 a.C. na Mesopotâmia (hoje, Iraque), obteve-se o bronze (liga metálica de cobre e estanho), iniciando-se assim a chamada Idade do Bronze; com esse material se fabrica armas e utensílios domésticos mais leves e resistentes, foram provavelmente os assírios, por volta de 1500 a.C. os primeiros a obter o ferro (Idade do Ferro), e com ele novas armas e utensílios foram produzidos, criavam-se assim as técnicas metalúrgicas, isto é, o processos de se obterem e transformarem os metais e ligas metálicas, que são também processos químicos.
           Por volta de 1400 a.C., os egípcios já haviam atingido um alto grau de desenvolvimento, não só na Química metalúrgica mas também no que poderíamos chamar de Química doméstica. No entanto é importante observar que, apesar de por volta de 400 a.C. já se conhecerem muitos produtos químicos (óxidos de ferro, de cobre e de zinco, sulfatos de ferro e de cobre, etc.) e muitas técnicas de transformação química (fusão, dissolução, filtração, etc., por aquecimento com fogo direto, em banho-maria, etc.), não existiam explicações para esses fenômenos. Os povos antigos se preocupavam mais com as práticas de produção das coisas do que com a teoria ou com explicação dos porquês de as coisas aconteceram.
          A partir desses conhecimentos ele passaram a trabalhar com o ferro, o ouro, a prata e outros metais; fabricavam o vidro; produziam o papiro para a escrita; sabiam curtir o couro e extrair corantes, medicamentos e perfumes das plantas; fabricavam bebidas fermentadas semelhantes à cerveja, etc. Não podemos esquecer que, na conservação de suas múmias, os egípcios atingiram níveis de perfeição que são admirados até hoje.
           As técnicas dos metais e da forjaria, assim como as da fabricação de vidros coloridos e das tinturas, de um lado; e de outro, as da medicina e da astrologia, mostram analogias e coincidências significativas entre si, como se o refino dos metais e o preparo das pedras ornamentais se relacionassem com a cura das doenças e a conquista da imortalidade. Muitos desses conhecimentos  egípcios passaram para outros povos do Oriente Médio (fenícios, hebreus, etc.) e, posteriormente, para os gregos e os romanos. É interessante também salientar que, na mesma época e muito longe dessas civilizações — na China —, também eram desenvolvidas técnicas apuradas, como as de produção do vidro e da porcelana.
          Foram os filósofos gregos da Antigüidade os primeiros que se preocuparam com a explicação dos fenômenos da natureza. Assim, por exemplo, Demócrito (460-370 a.C.) afirmava que todas as coisas deste mundo (um grão de areia, uma gota de água, etc.) poderiam ser divididas em partículas cada vez menores, até se chegar a uma partícula mínima que não poderia mais ser dividida e que seria denominado átomo (do grego: a, "não", e tomos, "partes"); essa idéia, que não se firmou na época, só veio a renascer na Química, muitos séculos depois.
          Aristóteles (384-322 a.C.), um dos maiores filósofos gregos da Antigüidade, acreditava, ao contrário de Demócrito, que a matéria poderia ser dividida infinitamente e que tudo o que existia no Universo era formado pela reunião, em quantidades variáveis, de quatro elementos: terra, água, fogo e ar.
Considerando que, durante séculos, eram trabalhos completamente distintos e separados o dos artesãos, que faziam as coisas, e o dos pensadores, que tentavam explicar os fenômenos, é fácil concluir por que a Ciência, e em particular a Química, levou tanto tempo para progredir. De fato, as próprias idéias de Aristóteles permaneceram praticamente inalteradas orientando a Ciência, por quase 2000 anos!
         A protoquímica do processo de mumificação deve ter sido importantíssima nessa unificação. O simples fato de a mumificação ter como objetivo a imortalidade e divinização dos mortos deve ter sido, por isso, decisivo para o posterior aparecimento da alquimia egípcia.
         Não se dispõe de documentos que atestem a atividade desses grupos de protoquímicos ou protomédicos da civilização mítica egípcia; mas há testemunhos de persistência de tais atividades, já então arcaicas, em épocas mais recentes. Um deles é o célebre Papiro de Leiden, o outro é o Papirus Holmiensis de Estocolmo, encontrados numa mesma coleção, no fim do século passado em Tebas, e que datam dos primeiros séculos de nossa era. Ambos tratam de simples técnicas protoquímicas, de metalurgia, de tinturas, de preparação de pedras ornamentais e da fabricação de ouro e prata. São tais documentos que permitem concluir pela existência de tais técnicas na civilização mítica egípcia.

Entendendo o amarelamento dos papéis

                                                               Bolsista: Gisléia

         Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje, em nossa coluna de Química do Dia-a-dia, vamos falar de um fenômeno que acontece em nossas casas, o amarelamento dos livros antigos. Vamos descobrir se a Química tem alguma relação com isto? Claro que tem meus caros.                                                                 
        Tipicamente 4 a  7% da massa de um papel se deve à água. O sal sulfato de alumínio (Al2(SO4)3, presente na composição de alguns papéis, reage com essa água e deixa o meio ácido. (O sulfato de alumínio é derivado de base fraca e ácido forte.)                                                                                                                                
          Essa acidez favorece o amarelamento de papéis ácidos com o passar do tempo, como podemos ver nessa foto abaixo:

Existem algumas técnicas que são usadas para tratar os livros antigos e reduzir sua acidez, preservando-o por mais tempo.

Fontes: 
Texto extraído e adaptado do livro de Tito e Canto "Química na abordagem do cotidiano".        
http://quimicosinteligentesecriativos.blogspot.com/
http://www.agracadaquimica.com.br/?&ds=1

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Entrevista 2

                                                                                Bolsista:  Leidiane Rosa

A entrevistada de hoje é Silvia Borges da Silva Sales, a diretora da escola-campo do Pibid, o Colégio Estadual Alfredo Nasser.

1- Enquanto diretora, como você se sentiu quando o CEAN foi escolhido como escola-campo pelo Pibid?
Eu sempre digo sim, as portas da escola sempre estão abertas para projetos que venham beneficiar os alunos. Se for para o bem dos alunos, tem sempre espaço aberto na escola.

2- Como você vê o Pibid aqui na escola?
Vejo que melhorou muito, que ajudou os alunos, a qualidade, o interesse por parte dos alunos cresceu bastante. Eles se interessam mais pelo aprendizado.


3- Quanto ao IFG, como você vê a relação da escola e o Instituto?
No primeiro momento, pensei que o IFG fosse tirar os meus alunos, tinha como um desafio melhorar, sempre inovar, fazer diferente. O IFG era como um adversário, mas hoje já tenho uma visão diferente, tenho o IFG como um aliado, um parceiro junto a comunidade escolar.

4- Quais as reclamações ou sugestões que você faz ao Pibid?
Reclamações nenhuma. Sugestões também não, por que a professora Fabiana, está sempre inovando, tendo muitas idéias. Ela tem uma bagagem muito grande e é muito competente. O projeto deu muito certo com ela, e eu só tenho a agradecer a escolha da escola, e no que depender de mim o Pibid continuará sempre aqui na escola.


Nitrogênio

                                                           Bolsista: Leonice Paraguai
        Os animais obtêm nitrogênio para a elaboração das proteínas essenciais à vida a partir dos vegetais ou de outras proteínas animais presentes nos alimentos, enquanto as plantas sintetizam suas proteínas a partir de compostos nitrogenados inorgânicos que retiram do solo e, até certo ponto, do nitrogênio livre na atmosfera.
O nitrogênio é um ametal do grupo Va da tabela periódica, de símbolo químico N. É o elemento mais abundante da atmosfera terrestre e está presente em todos os seres vivos. Apresenta dois isótopos estáveis e forma o gás nitrogênio (N2), insípido, inodoro e incolor. Por sua alta energia de ligação, o nitrogênio molecular não reage facilmente com outras substâncias e, sob condições normais, é relativamente inerte à maioria dos reagentes.
Atribui-se a Daniel Rutherford a descoberta do nitrogênio em 1772, porque o cientista foi o primeiro a publicar suas descobertas, mas, na Grã-Bretanha, os químicos Joseph Priestley e Henry Cavendish e, na Suécia, Carl Wilhelm Scheele também descobriram o elemento na mesma época. Lavoisier, o primeiro a reconhecer que se tratava de um elemento químico independente e a identificá-lo em certos compostos minerais, deu-lhe o nome de azoto (do grego a, “sem”, e zoe, “vida”) em razão de sua incapacidade para manter a vida e alimentar a combustão. O nome nitrogênio foi criado em 1790, por Jean-Antoine Chaptal, após a descoberta de sua relação com o ácido nítrico.
Ocorrência:
Entre os elementos, o nitrogênio é o sexto em abundância no universo. Constitui cerca de 78% do volume atmosférico. Encontra-se nitrogênio livre em muitos meteoritos, nos gases de vulcões, minas e em algumas fontes minerais, no Sol, em estrelas e nebulosas. Em combinação com outros elementos, ocorre nas proteínas; no salitre do Chile (nitrato de sódio, NaNO3), muito usado como fertilizante; na atmosfera, na chuva, no solo e no guano (adubo natural formado a partir da decomposição dos excrementos e cadáveres de aves marinhas), sob a forma de amônia e sais de amônio; e na água do mar, como íons de amônio (NH4+), nitrito (NO2¯) e nitrato (NO3¯).
Obtenção:
A produção comercial de nitrogênio se realiza por destilação fracionada do ar líquido, mediante a qual se elimina o oxigênio da mistura. Esse processo é possível graças à grande diferença entre os pontos de ebulição de ambos os
elementos. Em escala reduzida, o nitrogênio puro é obtido em laboratório por inúmeras reações de oxidação da amônia e seus derivados ou por redução de compostos oxigenados do nitrogênio. Entre os mais comuns, citam-se a decomposição térmica do dicromato de amônio e do nitrito de amônio.
Aplicações:
Quase inerte, o nitrogênio gasoso se emprega na indústria química como solvente, como protetor de outros produtos contra eventuais riscos de oxidação ou deterioração ou como inibidor de possíveis combustões e explosões.
Na indústria alimentícia, é utilizado em estado gasoso para prevenir a oxidação e o aparecimento de mofo ou insetos. Em estado líquido, é usado nos sistemas de refrigeração e como congelante seco. O baixo ponto de ebulição do nitrogênio recomenda seu uso como agente criogênico para a maioria das substâncias químicas e proporciona valiosos dados sobre o comportamento da matéria a baixas temperaturas.
As indústrias metalúrgicas e elétricas recorrem ao nitrogênio para prevenir a oxidação. O caráter estável e a baixa reatividade do nitrogênio gasoso recomendam seu emprego no fabrico de espumas de borracha e plásticos, na obtenção de aerossóis e na pressurização de propulsores líquidos para jatos de reação. Na medicina, a substância também é largamente aproveitada, por seu rápido congelamento, como conservante de sangue, sêmen, tecidos, bactérias etc.
Ciclo do nitrogênio:
O nitrogênio é um dos elementos indispensáveis à vida. Incapazes de assimilar nitrogênio livre ou proveniente de compostos inorgânicos, os animais retiram-no de outros animais ou de vegetais, estes sim capazes de assimilar compostos nitrogenados inorgânicos extraídos do solo. O consumo do nitrogênio do solo se compensa pela adição de fertilizantes ou por processos naturais: o nitrogênio do ar pode ser fixado por meio de descarga elétrica na atmosfera; forma-se ácido nítrico, que é conduzido pela chuva ao solo, onde forma nitratos.
Pureza de pelo menos 99,8%, é obtido do ar líquido. A hidrólise da cianamida produz amoníaco: CaCN2 + 3H2O 2NH3 + CaCO3.
O nitrogênio combina-se com o hidrogênio, no principal processo de obtenção de NH3, segundo a reação: 2N2 + 3H2  2NH3.
Compostos nitrogenados:
O amoníaco (NH3), conhecido pelo odor característico e irritante, é um gás incolor resultante da combinação direta do nitrogênio com o hidrogênio sob temperatura elevada, comercializado normalmente como solução aquosa.