Bolsista: Alessandro barbosa
Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje, em nossa coluna de Química do Dia-a-dia, vamos falar sobre um molho na forma de emulsão que deixe nossos lanches e saladas mais saborosos.
Quando comemos um sanduíche caprichado, logo pedimos o quê? A maionese é claro!
Mas o que realmente sabemos sobre a maionese? E a minha perguntinha de sempre: Qual a relação da Química com isso?
Bem, até nossos ditados populares contemplam que água e óleo não se misturam, não é mesmo pessoal?!
Então, o que dizer da receita da maionese que todos conhecemos:
Gema de ovo (50% água), um pouco de suco de limão (90% de água) e óleo de cozinha.
Quimicamente, O óleo é formado por átomos de carbono e hidrogênio, ou seja, é uma substância apolar e assim pela regra de solubilidade só se “mistura” em substâncias apolares, contudo a água é um solvente polar o que faz com que água e óleo não se misturem.
Será então que a maionese é um “milagre da Química”?
Não é bem assim pessoal. Além da água a gema é composta pela lecitina, que é uma molécula com uma cabeça polar e uma cauda apolar, assim a parte polar da lecitina se liga quimicamente com a água e a parte apolar com o óleo de cozinha, assim o óleo e a água não se separam mais.
A receita diz para acrescentar o óleo à gema aos poucos. Só assim é possível reduzi-lo a partículas minúsculas, que bóiam no meio aquoso – formando a emulsão, que consiste num colóide no qual pequenas partículas de um líquido são dispersas noutro líquido. Geralmente as emulsões envolvem a dispersão de água num óleo ou a dispersão de um óleo em água e são estabilizadas por um emulsionador, no caso a lecitina . A água e o óleo não vão se fundir, mas vão viver em harmonia.
Viram a beleza da Química meus caros?
Então quando formos comer aquele delicioso sanduíche com maionese pensemos nisso. Até a próxima!
Fontes:
http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=20&id=639
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