quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje, em nossa coluna de Química do Dia-a-dia, vamos falar sobre  a castanha do Pará, que nos ajuda a retardar o envelhecimento e que é tão fácil de se encontrar no nosso cotidiano. Vamos lá?

Cadê a Química nisso meus amigos? 
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do-brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue.
 Mas, as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas de selênio.
O limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
E por que toda a fama do selênio?
Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha.
O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso.
Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda diminue as defesas do organismo.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade.
A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson.
Até a próxima!
Fontes:
http://saude.abril.com.br/edicoes/0298/nutricao/conteudo_278887.shtml

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