Bolsista: Leonice Paraguai
Olha pessoal! Estou de volta, para falar um pouquinho mais de outro “Elemento Químico”. Hoje vou começar com uma novidade que foi a descoberta de mais dois novos elementos, foram acrescentados à tabela periódica depois de uma revisão de três anos feita por um comitê internacional coordenado por dois órgãos: União Internacional de Química e de Física Pura e Aplicada (Iupac e Iupap, respectivamente, na sigla em inglês). Conhecidos como 114 e 116, os dois elementos são ultra pesados, com massas atômicas de 289 e 292, respectivamente. Por enquanto 114 e 116 têm nomes provisórios (ununquadium e ununhexium), mas os definitivos ainda não foram escolhidos.
Tanto 114, quanto 116 são radioativos e existem apenas por menos de um segundo, antes de perderem massa e decaírem para elementos mais leves. Seguindo a progressão da tabela, o elemento 116 decai para o 114, que por sua vez se transforma em Copérnico.
Nos últimos anos houve vários pedidos de laboratórios pela inclusão de novos elementos químicos na tabela nas posições 113, 114, 115, 116 e 118, mas o comitê concluiu que, até agora, os elementos 114 e 116 preencheram os critérios oficiais para a inclusão. Os demais ainda não.
A descoberta, creditada aos cientistas russos do Joint Institute for Nuclear Research, da cidade de Dubna e ao Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, os elementos roentgênio e copérnico, mais pesados da tabela até então, com massa atômica de 285 e 272, perderam seus postos para os elementos 114 e 116.
Físicos do Instituto Conjunto de Investigação Nuclear (JINR, Rússia) divulgaram oficialmente a sintetização dos elementos químicos mais pesados descobertos até agora, que poderão incluir-se na tabela periódica dos elementos. A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP) necessitaram de três anos para validar o êxito da sintetização dos dois elementos químicos com os números atômicos 114 e 116 realizada pela equipa do Instituto Dubna, perto de Moscovo. O trabalho foi feito em conjunto com o Laboratório Nacional Lawrence Livermore (Califórnia).
O elemento 114 tinha já sido sintetizado em Dezembro de 1998, através do bombardeamento do núcleo de plutônio com núcleo de cálcio (com, respectivamente, 94 e 20 protões). O elemento 116 foi sintetizado em Julho de 2000, bombardeando o núcleo de cúrio, com 96 protões, com o núcleo de cálcio.
“A comissão verifica se o nome é aceitável de acordo com as tradições de nomenclatura, em honra aos planetas, ao lugar onde foram descobertos ou em homenagem a grandes cientistas”, diz.
Yuri Oganessian, o líder da equipa de investigação, informa que é necessário enviar agora os nomes dos elementos para aprovação por parte da IUPAC.
Yuri Oganessian, o líder da equipa de investigação, informa que é necessário enviar agora os nomes dos elementos para aprovação por parte da IUPAC.
O investigador não revela que nome os cientistas russos vão propor, mas não descarta a hipótese de que um dos elementos possa homenagear o físico russo Georgy Flerov, que dirigiu o instituto na época em que se sintetizou o elemento 105, o dúbnio, em 1968. O nome do elemento 116 poderá ser um derivado de Muscovy, em honra à capital russa.
O JINR vai começar em breve experiências para a síntese do elemento 119. Isto enquanto os cientistas continuam à procura da 'ilha da estabilidade', ou seja, da possibilidade de estes elementos transurânicos, artificiais, ter uma vida mais alargada.
Isto porque os elementos químicos mais pesados do que o urânio (número 92 na tabela periódica) não aparecem de forma natural na Terra. Estes dois elementos agora apresentados desintegram-se em menos de um segundo.
O JINR vai começar em breve experiências para a síntese do elemento 119. Isto enquanto os cientistas continuam à procura da 'ilha da estabilidade', ou seja, da possibilidade de estes elementos transurânicos, artificiais, ter uma vida mais alargada.
Isto porque os elementos químicos mais pesados do que o urânio (número 92 na tabela periódica) não aparecem de forma natural na Terra. Estes dois elementos agora apresentados desintegram-se em menos de um segundo.
Os elementos descobertos não existem na natureza, foram criados em laboratório, como todos os que têm número atômico superior a 94. São radioativos, extremamente pesados e instáveis; se dividem em outros elementos em frações de segundo.
Por hoje é só pessoal! Até a próxima semana com mais um “Elemento Químico”. Uma ótima semana para todos.
Referências
Globo. globo.com/ciencia/mat/2011/06/08/comite-elege-dois-novos-elementos-para-tabela-periodica-quimica-924637329. Asp
globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/tabela-periodica-recebe-dois-novos-elementos.html
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49471&op=all
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