Bolsista: Ana Lucia Miranda
Pertence ao grupo dos ácidos
carboxílicos, é um composto aromático, seu nome oficial é ácido benzeno
monocarboxílico. Foi descoberto no século XVI, é considerado o mais
simples dos ácidos carboxílicos, por ser uma carboxila COOH ligada a um anel
benzênico, é bastante solúvel em solventes orgânicos como éteres, alcoóis e
benzeno, por serem menos polares, é praticamente insolúvel em água.
O C7H6O2
é bastante utilizado na indústria de alimentos para conserva-lós, também
na indústria de fármacos para produz cosméticos e medicamentos, pela
propriedade antimicrobiana que possui o ácido benzoico.
Para obter o ácido benzoico
destinado para fins comercial é dado pela oxidação parcial do tolueno (matéria prima
usada para obter derivados do benzeno, entre outros) com oxigênio, sendo usado
naftalenatos de manganês ou do cobalto como catalisador ou mesmo oxidando o
tolueno em solução aquosa saturada de permanganato de potássio. Também é
possível obter o ácido benzoico a partir da reação do benzeno com o cloreto de metanoíla,
o cloreto de cobre (I) ou o cloreto de alumínio funciona como catalisador, que
irá produzir a principio o benzaldeido, depois será oxidado onde dará origem ao
ácido benzoico.
Importantes sais são
derivados deste ácido um exemplo é o benzoato de sódio (C7H5NaO2),
comumente utilizado para conservar alimentos e também na composição de alguns antitérmicos,
o benzoato demetila (C8H8O2) outro sal
aplicado na produção de perfumes e pesticidas entre outros sais.
O ácido benzoico pode ser
encontrado na natureza, em frutas como: ameixas, morangos, amoras, framboesas e
groselha, também em resinas da arvore benjoeiro, onde surgiu o nome ácido
benzoico.
Como qualquer ácido deve se
tomar cuidado quanto ao seu manuseio. Se inalado seus vapores causam irritações
no nariz, garganta, provocando dores na garganta e tosse. Quando ingerido
poderá ocorrer dores abdominais, náusea e vômito. Em contato com os olhos
causam irritações e dores.
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