Bolsista:
Adriele Cristina Tobias
Olá amigos do quipibid!
O
luminol é uma substância orgânica descoberta por Walter Specht em 1937, muito
utilizada em cenas de um crime. Essa substância também chamada 5-amino-2,3-di-hidroftolazina-1,4-diona
- C8H7O2N3 reage com diversas
substâncias químicas presentes no sangue. A reação química ocorre quando substâncias
presentes reagem diretamente com o sangue, mais precisamente com as partículas
de ferro existentes na hemoglobina. Veja a seguir a estrutura do luminol na figura 1.
Figura 1:
Estrutura do luminol
Através
da reação, as marcas de sangue se tornam visíveis e radiantes, gerando uma
intensa luz azul com maior visibilidade em um ambiente mais escuro. Veja como
fica a aplicação do luminol em uma cena de crime na figura 2.
Figura 2:
Luminol
Fonte:
Google imagens
O
processo químico responsável por esse fenômeno é chamado de quimiluminescência.
A quimiluminescência é a emissão de luz não acompanhada da emissão de calor em
consequência de uma reação química. Um exemplo de reação desse tipo é a que
ocorre entre o luminol e o peróxido de hidrogênio, quando os elétrons de um
átomo recebem energia, saltam para as camadas mais externas e depois voltam
para as mesmas camadas mais internas.
Esse
procedimento é muito importante por que a partir das manchas de sangue é
possível sugerir o que aconteceu no local e em que dia aconteceu o crime. Com a
ajuda do luminol se consegue localizar vestígios de DNA de um possível
criminoso e vítimas. Mesmo que o assassino lave o local do crime, é possível
identificar os vestígios de sangue. Segundo Boarin não existe um tempo máximo
para que um vestígio de sangue seja analisado, tudo dependerá de suas condições
de conservação, podendo passar meses ou até anos.
Mesmo
sendo um método muito utilizado contra os crimes, possui algumas desvantagens e
limitações, geralmente essa substância não resolve um crime sozinho. O problema
é que a reação química pode destruir outras evidências na cena do crime. Por
esta razão, os investigadores apenas usam luminol após explorarem as outras
opções.
Fiquem
atentos, e até a próxima postagem!
Referências
FARIAS
F.R. Introdução a química forense. São
Paulo: Editora Átomo, 2010 GESTEIRA, A. Químico estudante Disponível em: http://quimicoestudante.blogspot.com.br/2012/06/luminol.html.
Acessado em 18/09/2015
Mundo vestibular. Disponível
em http://www.mundovestibular.com.br/articles/1148/1/LUMINOL/Paacutegina1.html.
Acessado em 21/09/2015
CHORA,
A.; CALEJO, A.; MORAIS, N.; VALENTIN, V.
Ciência forense: A realidade. Disponibilizado em: http://cfturma2esfmp.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html.
Acessado em 18/09/2015
Muito interessante.Parabéns PIBIDIANAS!
ResponderExcluir