quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Revelando Impressões Digitais

Bolsista: Marielle Toledo Silva

Olá galerinha do Blog, neste experimento iremos aprender como identificar impressões digitais, figura 1. Os profissionais responsáveis por colher as impressões digitais são chamados de datiloscopistas.
A ciência forense é considerada uma área transdisciplinar, pois as investigações envolvem conhecimentos da química, física, biologia, matemática entre outros campos. Ocupa-se em desenvolver não só investigações que envolvam mortes ou roubos, mas engloba também as análises orgânicas e inorgânicas, toxicológicas, e além disso, suas apreciações servem para fundamentar decisões judiciais.

                            Figura 1: Identificando impressões digitais
Fonte: http://quimicaparatodosuevora.blogspot.com.br/2012/02/pode-quimica-ajudar-resolver-crimes-e.html


Experimento: Identificando impressões digitais utilizando o método do pó.

Materiais:
·         1 Superfície de vidro
·         10 Gramas de grafite em pó
·         1 Pincel macio
·         1 Lupa
·         1 Pedaço de fita adesiva
·         1 Folha de papel sulfite branca
Procedimentos:
·         Primeiramente pressione o dedo polegar na superfície de vidro.
·         Feito isso, coloque pó de grafite sobre o lugar que pressionaste o dedo.
·         Com o pincel retire o excesso de pó que ficar na peça.
·         Cole um pedaço de fita adesiva em cima da digital.
·         Retire a fita com cuidado e cole na folha de papel branco. O objetivo é identificar o seu tipo de impressão digital, conforme figura 2.

           Figura 2: Os quatro tipos de impressões digitais.
Fonte: http://investigacriminal.blogspot.com.br/2011/05/dactiloscopia-arte-por-detras-das.html

Explicando o procedimento:
Impressão digital é o conjunto de nervuras ou linhas, figura 2, que temos nos dedos, formando desenhos de arcos, redemoinhos ou outras figuras abstratas; a função delas é antiderrapante, impedindo assim que os objetos caiam das nossas mãos quando os pegamos.
Na identificação de crimes os químicos forenses utilizam vários testes, técnicas de análise, substâncias, vidrarias simples até maquinários altamente tecnológicos e sofisticados.
Quando o ser humano toca em alguma superfície deixa resíduos de gordura, suor, aminoácidos e proteínas. Esses resíduos, por sua vez, permitem que se obtenha as impressões digitais do indivíduo.
As impressões também podem ser deixadas quando pegamos em algum material moldável, ou tivermos as mãos sujas de sangue ou outro líquido colorido e pastoso, como é o caso das tintas.
No experimento em questão, o pó de grafite interage com o suor, as gorduras, aminoácidos e proteínas deixadas na superfície tocada, revelando assim o tipo de impressão digital do indivíduo que a tocou.
Para saber mais sobre este assunto leia as matérias da coluna “Química forense”.
Link para a matéria: http://quipibid.blogspot.com.br/search/label/Quim%C3%ADca%20Forense

Referências:
NABAIS, João. Química e crime: o caso das impressões digitais. Disponível em:<http://www.videos.uevora.pt/quimica_para_todos/qpt_impressoes_digitais.pdf>. Acesso em: 02/07/2016.
CHEMELLO, Emiliano. Ciência Forense: Impressões digitais. Disponível em: <http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf>. Acesso em: 02/07/2016.



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