Bolsista:
Marielle
Toledo Silva
Olá
galerinha do Blog, neste experimento iremos aprender como identificar
impressões digitais, figura 1. Os profissionais responsáveis por colher as
impressões digitais são chamados de datiloscopistas.
A ciência forense é considerada uma área transdisciplinar,
pois as investigações envolvem conhecimentos da química,
física, biologia, matemática entre
outros campos. Ocupa-se
em desenvolver não só investigações que envolvam mortes ou roubos, mas engloba
também as análises orgânicas e inorgânicas, toxicológicas, e além disso, suas apreciações
servem para fundamentar decisões judiciais.
Figura 1: Identificando impressões digitais
Fonte: http://quimicaparatodosuevora.blogspot.com.br/2012/02/pode-quimica-ajudar-resolver-crimes-e.html
Experimento:
Identificando impressões digitais utilizando o método do pó.
Materiais:
·
1 Superfície de vidro
·
10 Gramas de grafite em pó
·
1 Pincel macio
·
1 Lupa
·
1 Pedaço de fita adesiva
·
1 Folha de papel sulfite branca
Procedimentos:
·
Primeiramente pressione o dedo polegar na
superfície de vidro.
·
Feito isso, coloque pó de grafite sobre o lugar que pressionaste o dedo.
·
Com o pincel retire o excesso de pó que ficar
na peça.
·
Cole um pedaço de fita adesiva em cima da
digital.
·
Retire a fita com cuidado e cole na folha de
papel branco. O objetivo é identificar o seu tipo de
impressão digital, conforme figura 2.
Figura 2: Os quatro tipos de impressões digitais.
Fonte: http://investigacriminal.blogspot.com.br/2011/05/dactiloscopia-arte-por-detras-das.html
Explicando
o procedimento:
Impressão digital é o
conjunto de nervuras ou linhas, figura 2, que temos nos dedos, formando
desenhos de arcos, redemoinhos ou outras figuras abstratas; a função delas é
antiderrapante, impedindo assim que os objetos caiam das nossas mãos quando os
pegamos.
Na identificação de crimes
os químicos forenses utilizam vários testes, técnicas de análise, substâncias,
vidrarias simples até maquinários altamente tecnológicos e sofisticados.
Quando o ser humano toca em
alguma superfície deixa resíduos de gordura, suor, aminoácidos e proteínas. Esses
resíduos, por sua vez, permitem que se obtenha as impressões digitais do indivíduo.
As impressões também podem
ser deixadas quando pegamos em algum material moldável, ou tivermos as mãos
sujas de sangue ou outro líquido colorido e pastoso, como é o caso das tintas.
No experimento em questão, o
pó de grafite interage com o suor, as gorduras, aminoácidos e proteínas deixadas
na superfície tocada, revelando assim
o tipo de impressão digital do indivíduo que a tocou.
Para saber mais sobre este assunto leia as matérias
da coluna “Química forense”.
Link para a matéria: http://quipibid.blogspot.com.br/search/label/Quim%C3%ADca%20Forense
Referências:
NABAIS,
João. Química e crime: o caso das
impressões digitais. Disponível em:<http://www.videos.uevora.pt/quimica_para_todos/qpt_impressoes_digitais.pdf>. Acesso em:
02/07/2016.
CHEMELLO,
Emiliano. Ciência Forense:
Impressões digitais. Disponível em: <http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf>. Acesso em:
02/07/2016.
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