Bolsista: Valdirene Sodré
Olá leitores do Blog Quibid!
Hoje, iremos falar da cromatografia, esse
método de avaliação qualitativa é empregado em vários tipos de analises. Um bom
exemplo é o Antidoping, a partir de uma amostra de urina, cromotografa-se na
tentativa de descobrir se houve o uso de alguma substancia indevida.
Os primeiros relatos sobre
essa técnica, foi em 1906 com experimento do pesquisador russo Mikhael
Semenovich Tswett, nesta época os pesquisadores da área da Ciência ainda tinham
uma incógnita: como separar substâncias contida em vegetais e animais. Então Tswett,
conseguiu separar a clorofila de uma mistura de pigmentos de plantas, através
de uma coluna cheia de carbonato de cálcio em pó (CaCO3), fazendo a lavagem com
éter de petróleo surgindo então a cromatografia (Celeghini ;Ferreira,1998).
Figura1:
Mikhael Semenovich Tswett e seu experimento
Fonte: http://www.cromatografialiquida.com.br/claetswett.htm
Segundo Fraceto e Lima
(2003), Cromatografia é um método físico químico de separação na qual os
compostos presentes em uma mistura são distribuídos entre uma fase estacionaria
(fase fixa onde a substância que está sendo separada ou identificada fixa-se na
superfície de outro material). Por exemplo, um papel de filtro e uma fase móvel
(nesta fase as substâncias que queremos isolar são “arrastadas” por um solvente
fluido, que pode ser líquido ou gasoso). Por exemplo, vapor do álcool Etílico.
A separação ocorre porque os
componentes têm diferentes forças intermoleculares, com a fase móvel e
estacionaria se deslocando em diferentes velocidades pelo sistema. Além das
interações intermoleculares, com essa técnica é possível aprender polaridade e
propriedades das funções orgânicas (Ribeiro; Nunes, 2008). Esse método se
dispõe em várias divisões:
Figura
2:
Classificação da cromatografia
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfaewAB-2.jpg
Devido a extensa
classificação comentaremos sobre as seguintes classificações a planar, de
coluna, liquida e a gasosa. Na cromatografia planar (figura 3) a fase estacionária é suportada sobre uma placa
plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da
fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade.
Útil em separação de compostos polares. Baseia-se na diferença de solubilidade
das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água
um dos líquidos (DEGANI; CASS;
VIEIRA,1998).
Figura 3: fases da cromatografia em papel
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA930AF/relatorio-cromatografia
A gasosa (figura 4) permite a
separação de substancias voláteis que possuam ponto de fusão a 300º C,
arrastadas por um gás através de uma fase estacionaria. Essa fase pode ser um
solido ou um liquido pouco volátil.
Figura 4: cromatografia gasosa
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/10/metodos-cromatograficos.html
Os gases mais utilizados nesse método são o hidrogênio, hélio, azoto e
argon. Geralmente é usada na área de farmacológica, ambiental, alimentícia,
entre outras.
A coluna é dividida em liquida clássica e liquida e liquida de alta
eficiência. A clássica ( figura 5) é um
dos metodos cromatográficos mais antigos, consiste em uma coluna de vidro,
metal ou plástico. Possuem uma torneira em sua extremidade, sendo preenchidos
com um adsorvente diretamente colocado na coluna. Envolve- se na polaridade
relativa das moléculas envolvidas.
Figura 5: coluna cromatográfica
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/10/metodos-cromatograficos.html
Referencias:
CELEGHINI, R. M. S.; FERREIRA, L. H. Preparação de uma coluna
cromatográfica com areia e mármore e seu uso na separação de pigmentos. Química
Nova na Escola, v. 7, p. 39, 1998.
DEGANI, A.L.G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, C. Cromatografia um breve
ensaio. Química nova na escola, v. 7, p. 21-25, 1998.
FRACETO, L. F.; LIMA, S. L. T. Aplicação da cromatografia em papel na
separação de corantes em pastilhas de chocolate. Química Nova na Escola,
São Paulo, n. 18, 2003.
RIBEIRO, N. M; NUNES, C.R. Análise de pigmentos de pimentões por
cromatografia em papel. Química Nova na Escola, v. 29, n. 8, p.
34-37, 2008.
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