sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Cromatografia

                               
                                     
                                       Bolsista: Valdirene Sodré

Olá leitores do Blog Quibid!
 Hoje, iremos falar da cromatografia, esse método de avaliação qualitativa é empregado em vários tipos de analises. Um bom exemplo é o Antidoping, a partir de uma amostra de urina, cromotografa-se na tentativa de descobrir se houve o uso de alguma substancia indevida.
Os primeiros relatos sobre essa técnica, foi em 1906 com experimento do pesquisador russo Mikhael Semenovich Tswett, nesta época os pesquisadores da área da Ciência ainda tinham uma incógnita: como separar substâncias contida em vegetais e animais. Então Tswett, conseguiu separar a clorofila de uma mistura de pigmentos de plantas, através de uma coluna cheia de carbonato de cálcio em pó (CaCO3), fazendo a lavagem com éter de petróleo surgindo então a cromatografia (Celeghini ;Ferreira,1998).

Figura1: Mikhael Semenovich Tswett e seu experimento
                     
Fonte: http://www.cromatografialiquida.com.br/claetswett.htm

Segundo Fraceto e Lima (2003), Cromatografia é um método físico químico de separação na qual os compostos presentes em uma mistura são distribuídos entre uma fase estacionaria (fase fixa onde a substância que está sendo separada ou identificada fixa-se na superfície de outro material). Por exemplo, um papel de filtro e uma fase móvel (nesta fase as substâncias que queremos isolar são “arrastadas” por um solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso). Por exemplo, vapor do álcool Etílico.
A separação ocorre porque os componentes têm diferentes forças intermoleculares, com a fase móvel e estacionaria se deslocando em diferentes velocidades pelo sistema. Além das interações intermoleculares, com essa técnica é possível aprender polaridade e propriedades das funções orgânicas (Ribeiro; Nunes, 2008). Esse método se dispõe em várias divisões:

Figura 2: Classificação da cromatografia
                 
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfaewAB-2.jpg

Devido a extensa classificação comentaremos sobre as seguintes classificações a planar, de coluna, liquida e a gasosa. Na cromatografia planar (figura 3) a fase estacionária é suportada sobre uma placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em separação de compostos polares. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos (DEGANI; CASS; VIEIRA,1998).

Figura 3: fases da cromatografia em papel
          
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA930AF/relatorio-cromatografia

A gasosa (figura 4) permite a separação de substancias voláteis que possuam ponto de fusão a 300º C, arrastadas por um gás através de uma fase estacionaria. Essa fase pode ser um solido ou um liquido pouco volátil.

Figura 4: cromatografia gasosa
             
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/10/metodos-cromatograficos.html

Os gases mais utilizados nesse método são o hidrogênio, hélio, azoto e argon. Geralmente é usada na área de farmacológica, ambiental, alimentícia, entre outras.
A coluna é dividida em liquida clássica e liquida e liquida de alta eficiência.  A clássica ( figura 5) é um dos metodos cromatográficos mais antigos, consiste em uma coluna de vidro, metal ou plástico. Possuem uma torneira em sua extremidade, sendo preenchidos com um adsorvente diretamente colocado na coluna. Envolve- se na polaridade relativa das moléculas envolvidas.

Figura 5: coluna cromatográfica
      
Fonte: http://www.biomedicinabrasil.com/2012/10/metodos-cromatograficos.html


Referencias:
CELEGHINI, R. M. S.; FERREIRA, L. H. Preparação de uma coluna cromatográfica com areia e mármore e seu uso na separação de pigmentos. Química Nova na Escola, v. 7, p. 39, 1998.
DEGANI, A.L.G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, C. Cromatografia um breve ensaio. Química nova na escola, v. 7, p. 21-25, 1998.
FRACETO, L. F.; LIMA, S. L. T. Aplicação da cromatografia em papel na separação de corantes em pastilhas de chocolate. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 18, 2003.

RIBEIRO, N. M; NUNES, C.R. Análise de pigmentos de pimentões por cromatografia em papel. Química Nova na Escola, v. 29, n. 8, p. 34-37, 2008.

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