quarta-feira, 28 de setembro de 2011

K-19- The Widowmaker


Em 1961 os Estados Unidos e a União soviética já possuíam armas nucleares capazes de destruir o mundo, duas vezes, e continuavam a produzir mais com a afirmação que uma guerra entre os dois países era inevitável a questão era quem iria disparar primeiro.
            O filme K-19- The Widowmaker, retrata a necessidade de sair na frente em meio a esta guerra, os comunistas da União soviética, construíram um submarino nuclear o qual eles diziam ser o mais moderno e eficiente do mundo, querendo demonstrar o seu poderio bélico fizeram um teste o qual foi muito bem sucedido, no entanto eles não conheciam bem os limites que o submarino k-19 teria. O auto comando designou a substituição do atual comandante do submarino Michael Polenin, por outro o qual achavam que não iria avaliar os valores do estado maior que o de sua tripulação, antes mesmo de saírem do porto o k19 já era conhecido por sua tripulação por faz viúvas, em meio a sua construção houve vários acidentes deixando 10 pessoas mortas, Logo após o lançamento bem sucedido do primeiro míssil aconteceu um problema gravíssimo, o reator nuclear traseiro responsável pela geração de força do submarino foi danificada, não havia pessoas habilitadas e equipamentos necessários para o concerto imediato do reator, e eles dentro de suas condições e conhecimento tentaram resfriar o mesmo com água destilada, a sua tentativa foi bem sucedida porem o vazamento radioativo foi inevitável contaminando assim a tripulação.
            Esta historia se trata de um fato verídico, onde pessoas sofrem por que tiveram contato com a radiação, caso que já vimos, mas neste filme de forma especial vamos nos aprofundar no que a radiação pode causar no ser humano quando é contaminado por ela.
O que realmente ocorre quando há um acidente com material radioativo? Será que quem recebeu radiação passa a espalhá-la por onde passar? É claro que não! Não há como estocar qualquer tipo de radiação, seja ela proveniente de materiais radioativos ou não. A radiação α não consegue penetrar na pele humana, portanto só oferece perigo se um material contaminado for ingerido ou inalado. Já a radiação β tem um poder de penetração maior, entrando alguns milímetros na pele, podendo acarretar câncer de pele e sérios problemas aos olhos, caso que vimos no filme.
A interação entre radiação e corpo humano está dividida em quatro estágios. O primeiro é físico, e nele a radiação transfere energia para os átomos do organismo, fazendo com que estes sofram ionização e excitação. Este é seguido de um estágio físico-químico, onde há a ruptura das ligações químicas das moléculas, e radicais livres são formados. O terceiro é químico e ocorre quando os radicais livres se ligam a outras moléculas importantes das células. Já o quarto estágio é responsável por efeitos bioquímicos e fisiológicos. Após um tempo, que pode ser variável, surgem lesões no nível celular ou orgânico. O organismo humano tem grande poder de regeneração, assim dependendo da dose ele pode se recuperar sozinho.    

   Acidentes com radiação podem ser fatais, como nos mostra o filme que todo aquele teste seria para verificar o poder do submarino se estourasse uma guerra cujo intuito seria lançar mísseis atômicos, recordamos também de um fato verídico que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial,  pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos, iniciando, assim, a era nuclear. Tudo começou quando Einstein, em 1939, admitiu que poderia ser viável a construção de uma bomba atômica. Já no início da década de 40 essa idéia começou a ser difundida, o que foi uma oportunidade para dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontrarem refúgio nos Estados Unidos. Um desses cientistas era o físico italiano Enrico Fermi que, em 1942, juntamente com sua equipe, produziu uma reação atômica em cadeia.

Bomba Atômica

Trifólio: símbolo da radiação  ionizante



Fontes:

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