Bolsista: Leonice Paraguai
Olha pessoal! Estou de volta novamente, para falar de outro “Elemento Químico”. Depois de uma semana dos minicursos ministrado pelos bolsistas e voluntários do PIBID. Hoje vou falar um pouquinho do elemento Neônio (Ne). O neônio foi descoberto por volta 1898 através dos experimentos de químicos britânicos Ramsay e Travers que desconfiavam de uma falha na família dos gases inertes que tinham sido descobertos anteriormente.
Através de uma experiência onde foi destilado o ar liquido, sendo obtida uma substância rica em hélio e um novo gás ao qual deram o nome de neônio (que significa novo), sendo retirados os traços de oxigênio e nitrogênio por processos químicos e o neônio sendo congelado com auxilio de nitrogênio liquido, separando-se assim do hélio que permanecia gasoso. Para se obter aproximadamente 450g de neônio são usadas 44 toneladas de ar atmosférico.
O neônio é usado para iluminação, utilizando-se tubos em baixa pressão por onde passam correntes elétricas. Se o tubo for incolor e gás neônio estiver puro, quando os elétrons são excitados pela corrente elétrica emitem cor vermelho-alaranjado, mas as cores podem ser alteradas tanto pela misturas de gases como Hélio e Argônio quanto pela coloração do vidro.
Suas principais aplicações são em lâmpadas fluorescentes, fabricação de lasers, dispositivos de detecção de radiação, lâmpadas de aviso de equipamentos eletrônicos, lâmpadas estroboscópicas, em letreiros luminosos, tubos de televisão e em indicadores de alta voltagem.
O neônio líquido aos poucos está encontrando aplicação comercial como um líquido criogênico econômico. Ele tem 40 vezes a capacidade refrigerante do hélio por unidade de volume. O Neônio (Ne) foi o primeiro elemento não radioativo para o qual se verificou a presença de isótopos.Até então pensava-se que um elemento só tinha isótopos se fosse radioativo. Não é conhecido nenhum composto estável do neônio, o que mostra que ele é extremamente estável, do ponto de vista químico.
O neônio também é usado em lasers. O feixe de luz vermelha brilhante, altamente colimado, de um laser de gás hélio-neônio é atualmente bastante comum em laboratórios científicos, em indústrias e mesmo nos leitores de códigos de barras dos caixas de muitos supermercados e lojas. Esses lasers Hélio e Neônio são fabricados em grande quantidade e a baixo custo; se apropriadamente operados, eles apresentam vida útil de milhares de horas. Prevê-se que no futuro os lasers Hélio e Neônio permanecerão como um componente de instrumentação científica e técnica. Cem anos após sua descoberta, o neônio ainda não é produzido no Brasil.
Obtido do ar o neônio foi imediatamente reconhecido como um novo elemento devido a sua singular incandescência quando eletricamente estimulado. O gás é produzido industrialmente por destilação fracionada do ar líquido, cuja fração mais volátil compõe-se de uma mistura de Hélio, Neônio e Nitrogênio. Após remoção do nitrogênio por condensação, a temperatura reduzida e alta pressão, seguida de absorção em carvão altamente refrigerado, o neônio é separado do hélio por absorção seletiva em carvão ativado a baixas temperaturas. Por esse processo obtém-se um quilograma de neônio para 88.000Kg de ar líquido. O neônio natural é uma mistura de três isótopos estáveis: Neônio-20 (90,02%), Ne-21 (0,26%) e Ne-22 (8,82%).
Por hoje é só pessoal!Uma ótima semana para todos e até a próxima semana com mais um “Elemento Químico”.
Referência
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