sábado, 21 de abril de 2012

“A QUÍMICA E O NAUFRÁGIO DO TITANIC”


Bolsista: Alessandro R. Barbosa

       Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal G1, sobre expedição que revelou formações de óxido penduradas no enorme navio, causadas por bactérias que podem acabar com restos do Titanic em 30 anos, segundo estudo.
NOTÍCIA:
        Em menos de 30 anos pode não haver mais nada do Titanic, advertiu nesta terça-feira (10) a cientista Henrietta Mann, que investiga há quatro anos as bactérias que devoram o casco do transatlântico naufragado em 1912.
A pesquisadora Henrietta Mann exibe amostra de metal retirado do Titanic (Foto: AFP)
     Uma expedição científica que chegou em 1991 aos destroços do naufrágio, a 3.800 metros de profundidade no Atlântico Norte, revelou formações de óxido de aparência similar a estalagmites penduradas no enorme navio (vide foto acima).
     Mann, bióloga e geóloga da Universidade de Dalhousie em Halifax, Canadá, obteve amostras do Instituto Bedford de Oceanografia e após examiná-las com microscópio eletrônico descobriu que não se trata de um processo de oxidação, mas sim da ação de bactérias.
  A pesquisadora canadense identificou dezenas de bactérias, entre elas uma jamais vista antes, que chamou de Halomonas titanicae, que estão devorando o casco de aço do navio.
         "O Titanic é composto por 50.000 toneladas de aço, então há muita comida para minhas bactérias", que se multiplicaram em bilhões ao longo dos anos.
        As bactérias também se alimentam das escotilhas, escadas e portas do navio, todas de ferro, assim como das caldeiras de ferro fundido do Titanic. Apenas o bronze permanece intacto, destacou Mann.
       "Não sei a velocidade com que isto ocorre", mas se compararmos as primeiras fotos dos destroços do naufrágio com as últimas, é evidente que isto ocorre com rapidez. "Talvez em 20 ou 30 anos os destroços do naufrágio se transformarão em um monte de óxido".
    As primeiras bactérias provavelmente se criaram a partir de diatomáceas na "neve marinha" ou da sujeira na superfície, até formarem a estrutura atual "como uma esponja", explicou Mann.
        Para a cientista, a desintegração do Titanic significará uma enorme perda do patrimônio, mas também é algo positivo, já que prova que plataformas de petróleo e navios naufragados serão finalmente devorados por bactérias no fundo do mar.
      Como vocês sabem esta semana faz 100 anos que o navio mais famoso do mundo, seja por seu tamanho ou pela tragédia, naufragou no Oceano Atlântico ao atingir um iceberg. Bem, hoje trago para vocês mais uma novidade sobre RMS Titanic, como já visto na notícia as formações nos destroços do navio, ao contrario do que se poderia imaginar não se tratam de um processo de oxidação do ferro e sim da ação de bactérias, mas, vocês sabem o que é oxidação do ferro? Vamos descobrir?
       De maneira simplificada, oxidação significa perda de elétrons.  Na presença de umidade, os átomos de ferro cedem dois elétrons:
Como toda oxidação corresponde a uma redução, o oxigênio do ar é dissolvido na água e se reduz:
 Dessa forma, o resultado dessas duas reações será:
 O hidróxido de ferro II pode ser levado a hidróxido de ferro III, que corresponde à ferrugem:
 Como resultado desta reação surge a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material original.
Espero que tenham gostado e aguardo comentários para enriquecer nossos estudos que envolvem a Química e Atualidades.

Fontes:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/04/bacterias-estao-comendo-destrocos-do-titanic.html
http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2767u27.jhtm




Um comentário:

  1. Sou professora de Química,amei a matéria e estou agradecida por compartilhar de tão notório assunto.

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