Bolsista: Ana Lucia Miranda
Olá leitores, já pararam para
pensar o quanto o álcool é útil em nossas vidas? Pois então vamos conhecer um
pouco sobre o álcool industrial nesta matéria de hoje.
O álcool industrial se deu em
conseqüência da fabricação das bebidas alcoólicas, mas tornou-se importante em
benefício das propriedades economicamente úteis na síntese de outras
substâncias e como solventes.
A fabricação do álcool industrial
pode ser através de conversões envolvidas na transformação de melaços em álcool
comercializável, em virtude da grande concentração de açúcar, não permitem a
fermentação direta pelas leveduras. Primeiramente a concentração deve ser
diluída no máximo de 17% em açúcar, esta solução forma o mosto (sumo de frutas que contém
açúcar) que é bombeado para uma grande dorna (como se fosse barris de
madeiras) de fermentação com 1.890.00 litros em aço, que nas usinas modernas, é
fechada, para recolher o dióxido de carbono desprendido e possibilitar
condições mais fáceis de limpeza e de esterilização. Adiciona-se sal de amônio
pra fornecer um constituinte nutritivo deficiente nos melaços e ácido sulfúrico
para manter o pH entre 4.0 e 5.0 para facilitar a atividade das leveduras
escolhidas e eliminar a multiplicação das bactérias.
Esta fermentação é exotérmica
precisando resfriar o fermentador, uma das vantagens proporcionadas pelas
dornas de aço, embora a temperatura mais conveniente seja variável, no
princípio e cerca de 21°C e no final abaixo de 38°C. A regulamentação
governamental o ciclo de fermentação deve durar 4 dias, mesmo sendo normal
fazê-lo de 36 a 50 horas, uma vez que o
álcool só é formado pelas levedura a partir de monossacarídeos, é necessário decompor a sacarose(C12H22O11)
em d-glicose em d-frutose.
O licor nos fermentadores, depois de a fermentação estar completa, é acerveja (no caso do melaço de cana é o vinho), o álcool é separado por destilação, o vinho contendo de 6,5 a 11% de álcool por volume, é bombeado par as sessões superiores da coluna de destilação, depois de passar por diversos trocadores de calor. À medida que o vinho desce pela coluna, ele vai perdendo os seus constituintes mais voláteis, o líquido descarregado pelo fundo da coluna, por um trocador de calor é o vinhoto ou vinhaça, que tem proteínas, açucares residuais e, em alguns casos, produtos vitamínicos de modo que é muitas vezes sujeito à evaporação para ser usado como componentes em rações animais. O produto do topo muitas vezes denominado (cabeça), onde contem água e aldeído, passam por um trocador de calor para um condensador, onde se recolhe o álcool a 50%, contendo aldeídos e voláteis. Neste condensador o vinho concentrado é lançado na coluna dos aldeídos ou da cabeça onde irá separar as impurezas voláteis que saem no produto de topo.
Na etapa seguinte o álcool é
concentrado e finalmente purificado da seguinte forma: o vapor que passa por um
deflegmador é parcialmente condensado para manter o álcool mais concentrado na
coluna e fornecer um refluxo par aos pratos superiores. Os produtos mais
voláteis que podem conter aldeídos e naturalmente, parte do álcool, são
completamente condensados e vão retornarem à parte superior da coluna de
aldeído. No topo da coluna de retificação, recolhe-se o álcool de 95 a 95; 6%%,
através de um condensador, que é estocado e comercializado.
Fonte:
Indústrias de processos químicos
R.Norris Sheve
Joseph A. Brink JR.
4º edição
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