segunda-feira, 9 de maio de 2011

Usina nuclear de Hamaoka no Japão:

                                                                   Bolsista: Alessandro Barbosa

Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do jornal O GLOBO, sobre pedido para fechar usina nuclear de Hamaoka no Japão:                                                               
“TÓQUIO - A operadora da usina nuclear de Hamaoka, a terceira maior do Japão, aceitou o pedido do governo japonês para suspender as operações dos reatores da central até que esteja mais protegida contra desastres naturais. A Chubu Electric Power Co. tinha adiado este fim de semana sua decisão sobre a reivindicação formal realizada na sexta-feira pelo primeiro-ministro japonês, Naoto Kan.
            A empresa afirmou que poderia voltar a operar a usina assim que um muro de conteção contra tsunamis e outras medidas de segurança fossem aprovadas por autoridades. As medidas poderiam levar dois anos, aumentando o risco de cortes de energia no Japão, principalmente após o fechamento da usina de Fukushima.
            Ao contrário da usina nuclear de Fukushima (nordeste do Japão), Hamaoka (a 200 quilômetros de Tóquio) não foi danificada pelo terremoto nem pelo devastador tsunami do dia 11 de março, mas fica em uma área com risco de sofrer um terremoto de 8 graus nos próximos 30 anos.
            O governo chegou a esta conclusão depois de avaliar a vulnerabilidade de 54 reatores após o terremoto e tsunami de 11 de março, que danificaram fortemente o complexo nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão. ”Viram a importância de se preservar os reatores de uma usina? E em caso de acidente o que pode acontecer?
            Bem, hoje vamos entender mais um pouco sobre os efeitos da radioatividade sobre áreas que sofreram acidentes nucleares e observarmos o aspecto químico por traz disso vamos ver dois casos o acidente de Goiânia e o Chernobyl:      
GOIÂNIA
            Apesar de não ser um acidente com reator nos mostra o que é um acidente nuclear.O maior acidente já ocorrido com o Césio 137 foi na cidade de Goiânia, em 13 de setembro de 1987. Toda a tragédia foi decorrente de um descuido na fiscalização do lixo radioativo, onde catadores de sucata retiraram de um aparelho de radioterapia abandonado aquilo que seria fatal: a cápsula misteriosa. Dentro desta cápsula encontraram algo jamais visto, tinha aspecto brilhante e encantava a todos, este material foi distribuído entre curiosos, inclusive crianças. A beleza radiante fez com que passassem o material até pelo próprio corpo: era o brilho da morte.
       Esse material era o Bário e se desintegrava em um pó azulado e fosforescente, altamente tóxico. Somente após 16 dias da abertura da cápsula é que foi acionada a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e o caso foi controlado. As conseqüências deste acidente são vistas até hoje, muitos sobreviventes sofrem doenças como câncer, hipertensão e distúrbios variados, e recebem tratamento médico contra estes males.



CHERNOBYL
            Um dos piores acidentes nucleares acontecidos até hoje foi em Chernobyl, na Ucrânia em 1986. A explosão, fusão e incêndio de um reator nuclear provocou uma intensa contaminação do meio ambiente ocasionando mortes e doenças; a radiatividade foi propagada pelo vento através de milhares de quilômetros chegando até a Europa Ocidental e provocando a contaminação no leite e em diversos alimentos até hoje crianças sofrem as seqüelas das mutações genéticas provocadas pelo excesso de exposição a radiação tendo deformações na formação fetal e câncer.

A QUIMICA DOS ACIDENTES NUCLEARES
A radiação ionizante causa uma série de danos aos seres humanos, como queimaduras, câncer, imperfeições genéticas em futuras gerações e até mesmo a morte.Vejamos as etapas que se sucedem até estes efeitos serem alcançados:
* Efeitos físicos: – Transferência de energia da radiação ao material biológico e formação de íons. – Esta fase física tem duração da ordem de 10-16 segundos. 
* Efeitos químicos: – é a busca pela estabilidade química através do metabolismo celular, ou seja, após a formação dos íons e radicais livres, a tendência é a neutralização gradual dos mesmos. – Esta fase dura poucos segundos, é nela que os radicais livre, íons, e os agentes oxidantes podem atacar moléculas importantes das células, inclusive o DNA.
* Efeitos biológicos: – são as formas que as alterações químicas provocadas pela radiação podem afetar as células. – Pode ser: morte prematura, impedimento ou retardo de divisão celular ou modificação permanente que é transmitida para as próximas gerações;
* Efeitos orgânicos: – são as doenças provocadas por uma grande quantidade de efeitos biológicos que desequilibram o organismo.
Até mais meus amigos!
Fontes:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/05/09/operadora-aceita-pedido-para-fechar-usina-nuclear-no-japao-924412417.asp
http://www.brasilescola.com/fisica/acidentes-nucleares.htm
http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/rad_ion.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAx0oAB/efeitos-biologicos-das-radiacoes-ionizantes

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