Olá caros leitores!
Já se perguntaram o que
possui de diferente nos peixes, por que é indispensável a nossa alimentação?
Pois bem, eles possuem um dos principais ácidos graxos, ômega-3, provavelmente
a maioria já ouviram falar dele, e possivelmente se perguntam, qual a sua
utilidade no nosso organismo, qual doença ele combate, sabemos que devemos
consumir, mas não sabemos para que! Ouvir falar apenas que ômega-3 é ótimo para
nossa saúde, não nos ajuda muito, é necessário saber de onde vem qual sua
finalidade ao ser consumido e quais benefícios que nos traz, não é verdade?
Os peixes que possuem
maiores quantidades de ômega-3 são de águas profundas e frias, os de águas
tropicais não possuem grande quantidade de ômega-3. No entanto é necessário ter
uma alimentação balanceada, para manter a integridade da estrutura química do
ômega-3. Além disso, é importante inserir outras fontes de ômega-3 como: semente
de linhaça, nozes, óleo de soja, canola, semente de chia, entre outros.[4]
A estrutura molecular
do ômega-3, como demonstrado na figura 1, ele é um ácido graxo poliinsaturado
(apresenta mais de uma ligação dupla em toda sua estrutura molecular), possui mais
ou menos vinte e dois átomos de carbono, tendo como precursor ácido
α-linolênico. O número 3 indica a primeira insaturação (dupla ligação) presente
no terceiro carbono,[1] . A palavra ômega é uma letra grega
minúscula (ω) que se refere ao último carbono adjacente ao grupo carboxila.
Assim em alguns artigos pode ser encontrado (ω-3).[2]
Figura1:
Estrutura molecular do ômega-3
Um dos motivos para
ingerimos o ômega-3 é que contribui na diminuição de triglicérides, colesterol
total no sangue, reduz a pressão arterial em pessoas com hipertensão baixa, o
sangue também fica mais fluido. Estudos mostram pessoas que consomem peixe
regularmente, os índices de doenças cardíacas são bem menores. De acordo com a
tabela1, o ômega-3 deve ser consumido diariamente em quantidades específicas, conforme
idade e sexo.
Para o cérebro o ômega-3
tem uma importante função, já que seu funcionamento consiste em 20 % de
substâncias gordurosas. Ômega-3 é um ácido graxo estrutural da matéria cinzenta
do cérebro, que permite melhor neurotransmissão química, desempenhando melhor a
memória e o monitoramento. Caso o cérebro sofra a deficiência de ômega-3 fica
preguiçoso e lento, além de melhorar a motivação, velocidade de reação
neutralização de stress, entre outros. [5]
Recomendação de
ácido graxo ômega-3
Idade
(anos)
Ômega-3 (g/dia)
Homens
9 a 13
1,2
14 a 18 1,6
19 a 30
1,6
31 a 50
1,6
50 a 70
1,6
> 70 1,6
Mulheres
9 a 13
1,0
14 a 18
1,1
19 a 30
1,1
31 a 50 1,1
50 a 70
1,1
> 70
1,1
Tabela
1:
Recomendação de ácido graxo ômega-3 para homens e mulheres por faixa etária.
Fonte: DENARDI, 2007,
Os peixes criados em
cativeiros, alimentados com ração comercial, possui baixo teor de ácidos graxos
ômega-3 comparados com os peixes criados em seu habitat natural. (Os principais
peixes ricos e, ômega-3 são: cavala, arenque como, atum, bacalhau, salmão,
sardinha,) como mostra a figura 2. E os óleos de peixe.
Figura 2: Variedades
em espécies de peixes.
Devemos lembrar que o
corpo humano é incapaz de produzir ômega-3.
Espero que tenham
gostado até a próxima matéria.
Bibliografia:
[1]MARTIN, Clayton Antunes; et al. Ácidos
graxos poliinsaturados ômega-3 e
ômega-6:
importância e ocorrência em alimentos. Revista
de nutrição, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rn/v19n6/10.pdf .
Acesso em: 02/03/2015.
[2]WAITZBERG,
D. L. Ômega-3: o que existe de concreto? Nutrilite. Disponível
em:
http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/644--MonografiaOmega3.pdf
Acesso
em: 02/03/2015.
[3]RÊGO,
Fernando Luiz Trindade. Estudos do perfil de ácidos graxos e a razão entre
ômega-6/ômega-3 em pescado. Universidade Federal da Bahia, Instituto
de química. Salvador. 2012,Disponível em: http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/11594/5/Tese%20Fernando%20Luiz%20T%20R%C3%AAgo.pdf
Acesso
em: 02/03/2015.
[4]SOUZA, Silvia Maria Guimarães de; ANIDO, Rodrigo Javier Vargas, TOGNON,
Francielle Carlet. Ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 na nutrição de peixes –
fontes e relações.
2007.Disponível
http://rca.cav.udesc.br/rca_2007_1/souza.pdf
[5]Alimentos Vs. Doenças N° 12, 2010. Disponível em: www.revista-fi.com/materias/132.pdf Acesso em:
02/03/2015.
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