Ana Lucia Miranda |
Olá leitores!
Trago mais uma
matéria interessante sobre temas químicos presentes no cotidiano de todos.
Para começar
vocês sabem o que é diabetes? Quais os principais sintomas do diabetes? O que é
glicose sanguínea? Qual sua função para o ser humano?
Diabetes é uma
doença caracterizada por elevar o nível de glicose no sangue e que pode ser
ocasionada por defeitos na ação do hormônio insulina, produzida no pâncreas. A
insulina possui o papel de facilitar a entrada de glicose nas células do organismo,
na ausência deste hormônio ou falha em sua ação, resulta em acúmulo de glicose
no sangue, conhecida como hiperglicemia. Observando a figura 1 nota – se um
individuo verificando o nível de glicose no sangue através de aparelho
apropriado.
Figura
1: Verificação
do nível de glicose
Fonte:
Imagens
do Google
Os
Principais sinais e sintomas em um individuo com diabetes são:
sede excessiva, urinar com bastante frequência, falta de ânimo e perda ou ganho
de peso. O histórico familiar contribui bastante para esse diagnóstico, além da
alimentação inadequada. Para prevenção dessa doença é alimentar – se bem somado
à prática de exercícios.
A glicose é obtida
pelo corpo a partir de alimentos ingeridos que contenham amidos (mandioca,
batata, arroz) e açúcares (bolos, refrigerantes, doces). A figura 2 abaixo
mostra a estrutura da glicose
cuja formula molecular (C6H12O6), contém
seis átomos de carbono, seis átomos de oxigênio e um grupo aldeído compondo uma
molécula acíclica (cadeia aberta).
Figura 2: estruturas da molécula de glicose
Fonte: Imagens do google
Existem
alguns tipos de diabetes que são: diabetes mellitus, doença do metabolismo da
glicose causada pela má absorção ou falta da insulina e a diabetes tipo I,
quando o pâncreas produz pouca ou mesmo nenhuma insulina.
Diabetes
tipo II as células são resistentes à ação da insulina e ocorrem na maioria dos
casos em pessoas após os 40 anos de idade. Diabetes gestacional ocorre
durante a gravidez e na maior parte dos casos, é provocada pelo aumento
excessivo de peso da mãe.
Aproximadamente 5 mM é a concentração de
glicose no sangue, quantidade suficiente
para satisfazer as necessidades
cerebrais, se os níveis forem muito altos podem causar alguns sintomas
fisiológicos sérios. Quando a quantidade de glicose que atinge o cérebro é
muito baixa, podem ocasionar resultados preocupantes tais como: letargia, coma,
dano cerebral permanente e morte.
Indivíduos com diabetes dependem de insulina,
pois não a produz em nível necessário. O hormônio
é produzido pelo pâncreas, onde sua função é quebrar as moléculas de glicose
para transformá-las em energia, a fim de ser aproveitada por todas as células.
A carência parcial ou total desse hormônio interfere na queima do açúcar e na transformação
de substâncias (proteínas e gordura).
Se a concentração de glicose no sangue
ultrapassa o limite normal, o excesso é removido pelo fígado que o armazena em
foram de glicogênio. Este é um polímero que contém resíduos de glicose por
ligações glicosídicas (α 1-4) e (α 1- 6), na figura 3 pode ser observado onde
ocorrem essas ligações entre dois ou mais carboidratos.
Figura 3: Estrutura do Glicogênio
Fonte:imagens google
Doenças como:
insuficiência renal, doenças cardiovasculares, cegueiras e má cicatrização (figura
4) são consequências em longo prazo de diabetes não tratada, as dosagens de
insulinas são realizadas por meios de injeções com intuito de manter os níveis
de glicose próximos do normal.
Figura 4: Imagens de pessoas com quadro
de má cicatrização e aplicação de dosagem de insulina
Fonte:
Imagens Google
Agora que já
sabemos um pouco do diabetes e glicose vamos prevenir com uma alimentação
saudável, praticar exercícios e manter a massa corporal adequada a cada biótipo
de pessoa, para que não ocorra o que mostra a figura 5.
Figura 5: Animação de uma pessoa com
sintomas do diabetes
Fonte:
Imagens
do google
Até a próxima matéria e espero ter
esclarecido suas dúvidas!
Referência
Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Diabetes. Disponível em:
http://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/. Acesso dia 03 de maio 2015.
Nelson, David L.
Princípios de bioquímica. 5 ed. –
Porto Alegre: Artmed, 2011.
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