Bolsista: Adrielly
Olá amigos do quipibid!
Você sabe o que é DNA?
O DNA é usado para armazenar
a informação genética que permite a perpetuação da espécie. O original inglês
“DNA” é um acrônimo para DeoxyriboNucleic Acid (em português, ficaria ADN, referente a Ácido DesoxirriboNucléico) e com ajuda de outras
espécies bioquímicas, como enzimas, ele é responsável pela hereditariedade.
Nele são guardadas as informações genéticas, como característica física e
metabólica do ser humano. Embora haja uma grande semelhança, um indivíduo
nunca terá o mesmo DNA de outro indivíduo, nem mesmo em caso de irmãos gêmeos
idênticos; e essa pequena diferença (cerca de 0,1 % do ADN) é essencial para a
ciência forense, como forma de identificação humana. Os ácidos nucléicos de ADN e ARN são
polímeros constituídos por nucleotídeos. Este por sua vez possui uma estrutura
comum: um açúcar, um grupo fosfato e uma base nitrogenada (Figura 1).
Figura 1: Esquema da estrutura de um
nucleotídeo
No ADN os nucleotídeos são formados por um
açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada, que pode ser
uma purina (Adenina e Guanina) ou uma pirimidina (Timina e Citosina), conforme
pode ser visto na Figura 2.
Figura 2 – Os componentes estruturais dos nucleotídeos do ADN.
Se uma molécula de ADN humano pudesse ser extraída da sua
forma natural, ela teria aproximadamente dois metros de comprimento. O ADN pode
ser encontrado em sua maioria no núcleo celular, organizado na forma de
cromossomos (normalmente 22 pares autossômicos e um par de cromossomos do sexo
(X e Y)). Cada cromossomo é formado por uma única molécula de dupla hélice de
ADN condensada com proteínas básicas, chamadas histonas. A esse conjunto é dado
o nome de nucleossomo.
Na tabela 1 temos a relação
da uantidade de ADN que pode ser extraída em função do tipo de amostra.
Tabela
1
– Quantidade aproximada de ADN coletado de amostras. [Adaptado de RUMJANEK e RINZLER,
2001].
Amostras
(tecidos e fluidos corporais)
|
Quantidade
recuperada
|
1 ml de sangue
|
20 a 40
|
Manchas de sangue seco em 1 cm2
|
200 ng
|
1 ml se sêmen
|
150 a300 ng
|
1 fio de cabelo(contendo bulbo capilar)
|
1 a 75 ng
|
1 ml de saliva
|
1 a 10
|
De maneira geral, as
técnicas de extração consistem em desnaturar as proteínas que envolvem o ADN.
Para isto, utiliza-se uma gama de espécies químicas. Por exemplo, a mistura de
clorofórmio, álcool e fenol. Outra forma consiste em utilizar uma solução de
cloreto de sódio, que separa os sistemas em uma fase sólida e uma fase líquida,
onde nesta última se encontra o ADN.
Os métodos de extração
variam de acordo com o tipo de evidencia coletada. Em
princípio, qualquer tipo de tecido ou fluido biológico pode ser utilizado como
fonte de ADN, uma vez que são formados ou possuem células. Isso torna possível
realizar o exame de ADN em pequenas manchas de sangue ou sêmen, células da
mucosa bucal (presas a cigarros, por exemplo), fios de cabelo (com bulbo),
fragmentos de pele, etc.
Até a próxima postagem!
Referências
CHEMELLO.
E. Ciência forense: exame de ADN.
Disponível em http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2007mar_forense4.pdf.
Acesso em 18/01/2016
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