sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Biocombustível

Bolsista: Karla Nara
Olá, caros leitores.
O assunto dessa semana irá abordar sobre os biocombustíveis, esse produto é considerado muito significativo, sendo uma das alternativas para substituir os combustíveis derivados do petróleo, visto que não são renováveis uma vez esgotadas, as reservas não renegaram.
O que seria bicombustível? De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), biocombustíveis são provenientes de biomassa (matéria-orgânica) renovável que é capaz de suceder parcial ou completamente, combustíveis originários do petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia.
            Os biocombustíveis são biodegradáveis, ocasionado assim, menor impacto ao meio ambiente. Além disso, suas fontes são consideradas renováveis, desta maneira a mesma consegue recompor em um ritmo capaz de suportar suas finalidades sem restrições ou possuir algum risco de esgotamento. As principais fontes conhecidas mundialmente podemos citar cana-de-açúcar, soja, madeira, milho, celulose e entre outros. (PETROBRAS)
            Em conformidade com a ANP, no Brasil os dois relevantes biocombustíveis líquidos utilizados são o etanol proveniente da cana-de-açúcar e o biodiesel originado a partir de óleos vegetais ou gorduras animais.
            Diante dessa perspectiva, enfatizaremos o etanol como biocombustível, visto na Figura 1. De acordo, com a revista NovaCana, o etanol é demonstrado pela fórmula C2H6O, ou seja, o mesmo é constituído por dois átomos de Carbono unido á cinco átomos de Hidrogênio e a um átomo de Oxigênio ligado a um átomo de Hidrogênio.

Figura 1- Etanol
Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/biocombustiveis-precisam-de-mais-investimentos

            Segundo Peruzzo (2006), o etanol pertence a uma classe funcional denominada álcool, uma vez que possui em sua estrutura um grupo OH(hidroxila) ligado a um carbono saturado, ou seja, que faz somente ligação simples.
De acordo com Peruzzo (2006), o nome etanol é empregado seguindo as regras elaboradas pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e aplicada) deve-se proceder como nos casos dos hidrocarbonetos, porém empregando o sufixo ol.
 Nessa situação, a existência do grupo OH (hidroxila), na composição do etanol, faz com que o mesmo “se torne uma substância polar, ou seja, que possua polos eletrônicos distintos em sua cadeia, algo possível graças à presença do oxigênio”. Sendo assim, em virtude dessa característica, o álcool mistura facilmente tanto com a água ou com outros líquidos que são polares. (REVISTA NOVACANA)
           
Referências:
 Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)- Biocombustível. Disponível: <http://www.anp.gov.br/wwwanp/biocombustiveis> Acesso em 18 de outubro de 2017.
PETROBRAS. Biocombustíveis: 50 perguntas e respostas sobre este novo mercado. Disponível em:<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/matprima1_000g7pcetcc02wx5ok0wtedt32e6jis7.pdf> Acesso em 18 de outubro de 2017.
PERUZZO, M.F. Química na abordagem do cotidiano. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2006. P. 59 a 61.

Revista NovaCana- Propriedades Físico-químicas. Disponível em: < https://www.novacana.com/etanol/propriedades-fisico-quimicas/> Acesso em 18 de outubro de 2017.

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