segunda-feira, 30 de maio de 2011

                                                                                         Bolsista: Alessandro Barbosa

       Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades falando de uma das séries de maior sucesso do mundo e portanto uma das mais atuais. Alguém sabe do que estou falando? C.S.I. é claro! Para quem não sabe do que se trata a série, vão aí algumas informações técnicas:
Uma inteligente série voltada para a investigação da cena do crime, por parte do grupo forense do departamento de criminalística da polícia de Las Vegas.

CSI consiste em uma equipe de investigadores liderada pelo legista Gil Grissom (William L. Peterson). Trabalham ao seu lado a ex-dançarina Catherine Willows (Marg Helgenberger) o capitão Jim Brass (Paul Guilfoyle), o analista Nick Stockes (George Eads) e o químico Warrick Brown (Gary Dourdan). Mais tarde, o time conta com os reforços da física Sara Sidle (Jorja Fox), o legista Dr. Robbins (Robert David Hall) e do químico Greg Sanders (Eric Szmanda).

A série retrata o cotidiano de investigadores que resolvem casos analisando os locais onde foram cometidos crimes. Todas as pistas improváveis são ferramentas para se chegar ao criminoso. Experiência e instinto também são poderosas armas no combate à violência e a desonestidade. O motivo do crime e a identidade do culpado nem sempre são fáceis de serem descobertos, mas nada disso será um impedimento para os investigadores.
Viram meus caros atualmente todas as atenções estão viradas para esta série, então vamos descobrir o que a Química tem a ver com ela, tudo, pois este seriado é química pura! Pessoalmente a aplicação da química que mais me chama a atenção é a Quimioluminescência do luminol e detecção de resíduos de sangue que são vistos em muitos episódios. Vamos ver a química do luminol?!
O LUMINOL, 5-amino-2,3-di-hidroftalazina-1,4-diona, fórmula C8H7N3O2 - 177,16 g.mol-1, é uma substância sólida (T.F. 319 - 320°C) na condição ambiente.
Na molécula de LUMINOL, salienta-se:
O Luminol é muito utilizado pela polícia científica, quando necessita saber se há vestígios de sangue em roupas, objetos ou lugares. É uma substância quimiluminescente, que emite luz azul-esverdeada quando reage com um agente oxidante apropriado.
 O Luminol reage muito lentamente com o peróxido de hidrogênio. Porém quando essa mistura entra em contato com o sangue, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando uma reação de quimiluminescência. Foi descoberto acidentalmente em 1928 na Alemanha por um químico chamado H. O. Albrecht e começou a ser utilizado na investigação criminal em 1937.

O Luminol permite revelar vestígios de sangue passados até seis anos com uma sensibilidade de 1:1 bilhão. Isto significa que o Luminol é capaz de revelar uma partícula de sangue dispersa entre 999 milhões de outras partículas, como a água. Tem ainda a vantagem de não afetar a cadeia de DNA, permitindo o reconhecimento posterior dos criminosos ou das vítimas.
O Luminol reage com o oxigênio resultante da degradação do peróxido de hidrogênio, originando um peróxido orgânico muito instável. Este se decompõe imediatamente em ácido 3-aminoftálico num estado excitado. Ao regressar ao estado fundamental, o ácido emite um fóton, cujo comprimento de onda corresponde à luz azul.

A oxidação do Luminol descrita anteriormente é catalisada por diversos íons metálicos, como o Cu+2 e Fe+3. Fora do organismo, o centro metálico dos grupos heme presentes na hemoglobina do sangue oxidam-se de Fe+2 a Fe+3 e este último catalisa a oxidação do Luminol pelo peróxido de hidrogênio e também o mecanismo de degradação do próprio peróxido. Como se trata de um catalisador, basta uma pequena quantidade de sangue para que a oxidação do Luminol ocorra resultando na liberação de luz.
Gostaram? Espero que sim!
Fontes:                                                                       http://www.rederecord.com.br/programas/csi/
http://qnint.sbq.org.br/qni/pagina.php?idPagina=22

Nenhum comentário:

Postar um comentário