sexta-feira, 14 de junho de 2013

IMPRESSÕES DIGITAIS DE CRIANÇAS EVAPORAM?

                                                                                       Bolsista: Walmira Gomes


Olá galera do Quipibid! Vocês sabiam que cada um de nós tem um padrão de impressão digital exclusivo? Conforme descrito pela primeira vez por Johannes Purkinje, em 1823.
              Não muito depois de sua descoberta, os colonos ingleses na Índia, começaram a utilizar impressões digitais em contratos, porque acreditavam que desse modo o contrato pareceria mais efetivo. Em 1812, na Áustria, Prochaska publicaria seu trabalho em que aborda a estrutura das linhas papilares, e neste mesmo ano, outro estudo, agora na Alemanha, de Johanan Friederich Schroter, descreveria os poros, através de ampliações fotográficas.



              Até então, as impressões digitais ainda não tinham sido empregadas com o objetivo de identificar as pessoas, mas foi a partir de 1823, que Johannes Evangelist Purkinje, médico, professor de fisiologia e patologia, descreveu e classificou, em 22 de dezembro de 1823, as impressões digitais em nove tipos:
  • (A) Flexões transversais – Arco Plano
  • (B) Estria central e longitudinal – Arco Angular
  • (C) Estria torta, curva – Presilha Externa
  • (D) Seio oblíquo – Presilha Interna
  • (E) Amendoeira, amídalas – Verticilo
  • (F) Pequena linha em espiral – Verticilo Espiral
  • (G) Centro em elipse – Verticilo Ovoidal

  • (H) Centro em círculo – Verticilo Circular
  • (I) Duplo turbilhão – Presilhas Duplas Opostas (Verticilo Sinuoso).

Purkinje estudou a estrutura da pele e seus caracteres externos, discorreu sobre os poros, estudou o sistema déltico, agrupou os desenhos digitais nos noves tipos citados anteriormente e previu a possibilidade de reduzi-los a quatro.
          Em 1856, José Engel publicaria o “Tratado do desenvolvimento da mão humana”, e como previsto por Purkinje, reduziu esses nove tipos em apenas quatro, servindo de base para os estudos de Vucetich, além de afirmar que os desenhos digitais existem desde o sexto mês da vida fetal, base do princípio da Perenidade.
          O resíduo depositado por impressões digitais é composto por 99% de água. O 1% restante contém óleos, ácidos gordurosos, ésteres, sais, uréia e aminoácidos.
          As impressões digitais de crianças contêm mais ácidos graxos com baixo peso molecular, em relação às digitais de adultos. Em razão do peso molecular relativamente baixo e da baixa polaridade desses ácidos, suas forças intermoleculares são pequenas e os compostos, voláteis. Como conseqüência, as impressões digitais de crianças simplesmente evaporam. Após estudos conclui-se que, as digitais de crianças desaparecem em poucas horas, ao passo que as de adultos podem permanecer durante dias.

REFERÊNCIAS:
-Kotz, John C. Química Geral e Reações químicas, vol. 1/John Kotz, Paul M. Treichel, Gabriela C. Weaver – São Paulo: Cengage Learming, 2009.
-http://www.pailoscopistas.org/historico.doc
         

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