Bolsista: Walmira Gomes
Olá galera do Quipibid! Vocês
sabiam que cada um de nós tem um padrão de impressão digital exclusivo?
Conforme descrito pela primeira vez por Johannes Purkinje, em 1823.
Não muito depois de sua
descoberta, os colonos ingleses na Índia, começaram a utilizar impressões
digitais em contratos, porque acreditavam que desse modo o contrato pareceria
mais efetivo. Em 1812, na Áustria, Prochaska publicaria seu trabalho em que
aborda a estrutura das linhas papilares, e neste mesmo ano, outro estudo, agora
na Alemanha, de Johanan Friederich Schroter, descreveria os poros, através de
ampliações fotográficas.
Até então, as impressões digitais
ainda não tinham sido empregadas com o objetivo de identificar as pessoas, mas
foi a partir de 1823, que Johannes Evangelist Purkinje, médico, professor de
fisiologia e patologia, descreveu e classificou, em 22 de dezembro de 1823, as
impressões digitais em nove tipos:
- (A) Flexões transversais – Arco Plano
- (B) Estria central e longitudinal – Arco Angular
- (C) Estria torta, curva – Presilha Externa
- (D) Seio oblíquo – Presilha Interna
- (E) Amendoeira, amídalas – Verticilo
- (F) Pequena linha em espiral – Verticilo Espiral
- (G) Centro em elipse – Verticilo Ovoidal
- (H) Centro em círculo – Verticilo Circular
- (I) Duplo turbilhão – Presilhas Duplas Opostas (Verticilo Sinuoso).
Purkinje estudou a estrutura da
pele e seus caracteres externos, discorreu sobre os poros, estudou o sistema
déltico, agrupou os desenhos digitais nos noves tipos citados anteriormente e
previu a possibilidade de reduzi-los a quatro.
Em 1856, José Engel publicaria o “Tratado
do desenvolvimento da mão humana”, e como previsto por Purkinje, reduziu esses
nove tipos em apenas quatro, servindo de base para os estudos de Vucetich, além
de afirmar que os desenhos digitais existem desde o sexto mês da vida fetal,
base do princípio da Perenidade.
O resíduo depositado por impressões
digitais é composto por 99% de água. O 1% restante contém óleos, ácidos
gordurosos, ésteres, sais, uréia e aminoácidos.
As impressões digitais de crianças
contêm mais ácidos graxos com baixo peso molecular, em relação às digitais de
adultos. Em razão do peso molecular relativamente baixo e da baixa polaridade
desses ácidos, suas forças intermoleculares são pequenas e os compostos,
voláteis. Como conseqüência, as impressões digitais de crianças simplesmente
evaporam. Após estudos conclui-se que, as digitais de crianças desaparecem em
poucas horas, ao passo que as de adultos podem permanecer durante dias.
REFERÊNCIAS:
-Kotz, John C. Química Geral e
Reações químicas, vol. 1/John Kotz, Paul M. Treichel, Gabriela C. Weaver – São
Paulo: Cengage Learming, 2009.
-http://www.pailoscopistas.org/historico.doc
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