Bolsista: Mônika Cristina
Esta série relata o
enredo policial americano relacionado a “Unidade de Análise Comportamental”, que
é uma esquadra de elite do FBI. Quando não existem mais provas para investigar
uma sequência de crimes, a equipe que analisa mentes criminosas é acionada, para
investigar os crimes cometidos a fim de antecipar os próximos movimentos do
assassino, e assim impedi-los que cometam novos delitos.
Bem, podemos nos perguntar o que esta série tem em comum
com a química? Pois, ela também pode ser
uma aliada no desenrolar de crimes, que é a “Química Forense”, e hoje vamos
conhecer um pouco sobre essa área de investigação criminal.
É denominada como “Química Forense” o ramo da química que
estuda a investigação, a fim de atender os aspectos de interesse judiciário.
Assim, entende-se por química forense as técnicas de analises químicas,
bioquímicas e toxicológicas que são utilizadas para ajudar a compreender a
complexidade dos crimes realizados.
Exemplo, um disparo com arma de
fogo, gases são expelidos também para região posterior da arma, o que deposita
resíduos nas mãos do atirador, o fluxo gasoso traz em sua composição os gases
oriundos da combustão (CO2 e SO2)Quando o fluxo gasoso
emitido pela região traseira da arma atinge a superfície da mão do atirador,
tais partículas sólidas aderem à superfície da pele.
A análise química de chumbo
consiste a coleta prévia de amostra das mãos do suspeito, mediante aplicação de
tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subsequente imobilização
dessas tiras em superfície de papel filtro. As referidas tiras, ao serem
borrifadas com solução acidificada de rodizonato de sódio, se apresentarem um
espalhamento de pontos de coloração avermelhada, indicam resultado positivo
para o disparo. Tal exame é conhecido como resíduo gráfico, conforme figura a
seguir.
Fontes:
O.
Marcelo
Firmino. Química Forense: a
utilização da química na pesquisa de vestígios de crime. Revista química Nova na Escola, N° 24, Novembro 2006, p. 17-19.
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