Bolsista: Jane
Souza Silva
Olá seguidores do
Quipibid!Um dos assuntos mais polêmicos dos últimos tempos são a obesidade e os
problemas que ela pode trazer à saúde do ser humano, portanto resolvi falar para
vocês um pouco sobre o ácido linolênico conjugado e sua influência no metabolismo...
Vocês já devem ter visto que ele é conhecido na mídia como óleo de cártamo,
figura 1.
Dentre os óleos
vegetais, o óleo de cártamo é um dos mais comuns, sendo rico em ácido
alfa-linoléico (Figura 2). As sementes de cártamo têm sido utilizadas na Coréia
como uma substância que promove a formação óssea e evita o desenvolvimento de
trombose por diminuir a viscosidade sanguínea. Já suas flores são utilizadas
popularmente no tratamento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e
muito raramente em problemas ginecológicos (FAN et al., 2009).
O CLA se refere a uma mistura de isômeros do ácido linoléico (18:2 n-6)
em que as duplas ligações são conjugadas em vez de existirem na configuração
interrompida metilênica típica. É produzido no rúmen de animais pelo processo
de fermentação, envolvendo a bactéria Butyrovibriofibrisolvens,
ou pela síntese via a9-dessaturase do ácido 11-trans octadecanóico. Nove isômeros
diferentes do CLA foram relatados como de ocorrência natural nos alimentos,
sendo que o 9-cis, 11-trans é o de maior ocorrência e é
incorporado à membrana plasmática. Já o isômero 10-trans, 12-cis não é incorporado às membranas,
parecendo estar mais relacionado ao metabolismo energético (FAN, et al., 2001).
O ácido linoleico
conjugado age diretamente sobre a enzima LPL (Lipase Lipoproteica) impedindo a
transferência de gordura presente no sangue para dentro das células adiposas,
ou seja, o organismo é obrigado a fazer a Lipólise, queima do estoque de
gordura gerando energia para o organismo.
Muitos estudos sobre
esses novos “alimentos” estão em andamento, mas o óleo de cártamo aliado a
atividades físicas regulares pode favorecer a perda de gordura corporal.
Espero que tenham
gostado!
Beijos
galerinha...
Referências
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