sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Luminol contra o crime

                                         
                                                                                             Bolsista: Adriele Cristina Tobias


Olá amigos do quipibid!                

                                        

O luminol é uma substância orgânica descoberta por Walter Specht em 1937, muito utilizada em cenas de um crime. Essa substância também chamada 5-amino-2,3-di-hidroftolazina-1,4-diona - C8H7O2N3 reage com diversas substâncias químicas presentes no sangue. A reação química ocorre quando substâncias presentes reagem diretamente com o sangue, mais precisamente com as partículas de ferro existentes na hemoglobina. Veja a seguir a estrutura do luminol na figura 1.
                                                    Figura 1: Estrutura do luminol
                                                                      

Através da reação, as marcas de sangue se tornam visíveis e radiantes, gerando uma intensa luz azul com maior visibilidade em um ambiente mais escuro. Veja como fica a aplicação do luminol em uma cena de crime na figura 2.

                                                                   Figura 2: Luminol
                                                           
                                                                           Fonte: Google imagens

O processo químico responsável por esse fenômeno é chamado de quimiluminescência. A quimiluminescência é a emissão de luz não acompanhada da emissão de calor em consequência de uma reação química. Um exemplo de reação desse tipo é a que ocorre entre o luminol e o peróxido de hidrogênio, quando os elétrons de um átomo recebem energia, saltam para as camadas mais externas e depois voltam para as mesmas camadas mais internas.
Esse procedimento é muito importante por que a partir das manchas de sangue é possível sugerir o que aconteceu no local e em que dia aconteceu o crime. Com a ajuda do luminol se consegue localizar vestígios de DNA de um possível criminoso e vítimas. Mesmo que o assassino lave o local do crime, é possível identificar os vestígios de sangue. Segundo Boarin não existe um tempo máximo para que um vestígio de sangue seja analisado, tudo dependerá de suas condições de conservação, podendo passar meses ou até anos.
Mesmo sendo um método muito utilizado contra os crimes, possui algumas desvantagens e limitações, geralmente essa substância não resolve um crime sozinho. O problema é que a reação química pode destruir outras evidências na cena do crime. Por esta razão, os investigadores apenas usam luminol após explorarem as outras opções.
Fiquem atentos, e até a próxima postagem!

Referências

FARIAS F.R. Introdução a química forense. São Paulo: Editora Átomo, 2010  GESTEIRA, A. Químico estudante Disponível em:   http://quimicoestudante.blogspot.com.br/2012/06/luminol.html. Acessado em 18/09/2015      
Mundo vestibular. Disponível em http://www.mundovestibular.com.br/articles/1148/1/LUMINOL/Paacutegina1.html. Acessado em 21/09/2015
 CHORA, A.; CALEJO, A.; MORAIS, N.; VALENTIN, V. Ciência forense: A realidade. Disponibilizado em: http://cfturma2esfmp.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html. Acessado em 18/09/2015

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