Bolsista: Adriele Cristina Tobias
Olá amigos do quipibid!
Todos nós sabemos que a água
é fonte de vida, e é provavelmente o único recurso natural que tem a ver com
todos os aspectos da civilização humana. Apesar de ser essencial ao nosso
organismo, porém em excesso pode trazer danos prejudiciais a nossa saúde.
Segundo a Sebrasa (Sociedade
Brasileira de Salvamento Aquático), 6500 brasileiros morrem afogados anualmente
no Brasil. O afogamento é uma das principais mortes de crianças e jovens no
país. Veja os dados a seguir.
Dados gerais no Brasil em 2012
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2a
causa geral de óbitos entre 1 a 9 anos
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●
3a
causa na faixa de 10 a 19 anos
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●
4a
causa na faixa de 20 a 25 anos
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● 6a
causa na faixa de 25 a 29 anos
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6.369 brasileiros (3.3/100.000 hab) morreram afogados
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O
mecanismo típico de morte por afogamento é causado por anoxia cerebral
irreversível em função de um longo período de hipóxia, ou seja, pode definir-se
o afogamento como morte resultante de um conjunto de fenômenos bioquímicos
relacionados com a penetração do líquido através do nariz e da boca “inundando”
a árvore respiratória. Isso provoca a asfixia por déficit de oxigenação de
sangue nos pulmões.
Figura 1.
Esquema das etapas de um afogamento.
Existem dois tipos de afogamento,
o seco e o molhado. O molhado é associado a respiração de líquido, tem pior
diagnóstico e representa 85% dos afogamentos fatais, já o seco não apresenta
aspiração pulmonar de líquido devido ao espasmo da musculatura da laringe.
Cerca de 10% dos óbitos ocorrem por asfixia verdadeira. As vítimas que não
aspiram líquido geralmente respondem melhor o tratamento, quando resgatadas a
tempo.
Alguns indicadores químicos
e bioquímicos, no que se refere a química do sangue têm sido usados para se determinar
as causas do afogamento. O teste de hemodiluição e diluição da ureia ou das
proteínas foi um dos considerados válidos, porém a hemodiluição só é eficaz
para cadáveres recuperados nas primeiras 24 horas, já o outro foi
desconsiderado por alguns autores por falta de especificidade e sensibilidade devido
a fatores como fenômenos auto líticos e putrefativos.
Esses fenômenos estão ligados a auto digestão dos tecidos e órgãos por
enzimas próprias (autólise), tem como características amolecimento da suprarrenal,
relaxamento dos esfíncteres, bolhas gasosas no fígado, pulmões e baço e forte
odor putrefativo. Na fase gasosa da putrefação o corpo tem um aumento de volume
devido a formação de gases, e a pele torna-se de cor verde. O aumento do volume
provoca a protusão da língua, os olhos ficam saliento
devido ao acumulo de gases proveniente da decomposição, em
Referências
Sobrasa (sociedade brasileira de salvamento
aquático). Disponível
em: http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/Perfil_2014/AFOGAMENTOS_Boletim_Brasil_2014.pdf.
Acesso em 15/10/2015
FARIAS
B.A.C. Diatomáceas no contexto da
investigação das mortes por afogamento. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/26034/2/Diatom%C3%A1ceas%20no%20contexto%20da%20investiga%C3%A7%C3%A3o%20das%20mortes%20por%20afogamento%20-%20DISSERTA%C3%87%C3%83O.pdf. Acesso em 15/10/2015
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