Bolsista: Karla Nara
Segundo (GRASSI, 2001) a água é um recurso
indispensável para a sobrevivência para todos os seres vivos. O planeta Terra está
inundado d’água; um volume de aproximadamente 1,4 bilhão de km3
ocupando cerca de 71% da sua superfície. No entanto, cerca de 97,5% da água de
nosso planeta está presente nos oceanos e mares, na forma de água salgada, isto
é, imprópria para o consumo humano. Dos 2,5% restantes, que completa o total de
água doce existente, 2/3 estão depositados nas geleiras e calotas polares.
Apenas cerca de 0,77% de toda a água está acessível para o nosso consumo,
encontrados nos rios, lagos e água subterrânea, englobando ainda a água
presente no solo, atmosfera (umidade) e na biota, como mostra a Figura 1.
Figura 1- Distribuição da água
Fonte: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/aguas.pdf
Segundo
a ONU (2011), a população mundial chegou a sete bilhões em 2011, imediatamente,
o consumo de água vem aumentando na mesma proporção, ou seja, com o restrito
volume de água disponível ao consumo, não e admissível o seu desperdício.
Durante
a circulação da água pela superfície da terra, a mesma pode ser contaminada
pelo homem, isso pode ocorrer devido suas ações sendo elas: despejos
industriais, das atividades mineradoras, das atividades agrícolas e do despejo
do esgoto e entre outros. Sendo assim, a água contaminada é um poderoso veículo
de transmissão de doenças e torna-se imprópria para o consumo humano.
Para
tornar a água potável, é preciso a implantação de um Sistema de Tratamento de
Água, no qual se trata as águas provenientes de mananciais superficiais (lagos,
rios e represas). Segundo a empresa Sabesp, o processo convencional de tratamento de água é dividido
em fases como demostrado na Figura 2. Em cada uma das mesmas, há um controle de
dosagem de produtos químicos, monitoração dos processos físicos e o acompanhamento
dos padrões de qualidade.
Figura 2- Fases do tratamento de
água
Fonte: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=47
Pré-cloração – Inicialmente, o cloro
é acrescentado na água na chegada da estação. Isso facilita a retirada de
matéria orgânica e metais.
Pré-alcalinização – Após
o cloro, a água recebe óxido de cálcio (CaO) ou hidróxido de sódio (NaOH), que
é utilizado para ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do
tratamento.
* Para o consumo humano,
recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
Coagulação – Nesta fase, é
adicionado sulfato de alumínio (Al2(SO4)3),
cloreto férrico (FeCl3) ou outro coagulante, prosseguido por uma agitação
violenta da água. Dessa maneira, as partículas de sujeira ficam eletricamente
desestabilizadas e mais fáceis de agrupar.
Floculação – Posteriormente à
coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para gerar a formação de
flocos com as partículas.
Decantação – Nessa fase, a água
passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa
de floculação.
Filtração – Em seguida, a água
passa por tanques formados por pedras, areia e carvão antracito.
Estes são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase anterior.
Pós-alcalinização – Logo
após, é feita a correção final do pH da água com CaO, para evitar a corrosão ou
incrustação das tubulações.
Desinfecção – É feita uma última
adição de cloro na água antes de sua saída da Estação de Tratamento. O mesmo garante
que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus.
Fluoretação – O flúor também é acrescentado
à água, o mesmo ajuda na prevenção de cáries.
Referências
GRASSI,
M. T, As águas do planeta Terra. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/aguas.pdf>.
Acesso em: 18 de julho de 2016.
<http://pt.slideshare.net/DanielSFaria/temas-ambientais-no-ensino-de-qumica-recurso-didtico
> acesso em: 19 de julho de 2016.
<http://www.un.cv/files/PT-SWOP11-WEB.pdf>.
Acesso em: 19 de julho de 2016.
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