Bolsista: Adriele Cristina
Olá
amigos do Quipibid!
A química forense pode ser definida como a
aplicação de conhecimentos químicos em auxilio a justiça na resolução de
assuntos criminosos.
Nos dias de hoje a ciência forense tem
evoluído muito quanto às técnicas e equipamentos utilizados para desvendar
crimes. Uma delas é a espectrometria em massa usada para o estudo de massas de
átomos, moléculas ou fragmentos de moléculas. É uma técnica destrutiva, ou
seja, necessita-se de alíquotas das amostras que serão destruídas no decorrer
das análises.
As moléculas neutras são inseridas no
espectrômetro onde os elétrons responsáveis pela ionização mandam os íons para
um tubo ionizador, porém antes passam por um campo magnético. O campo separa os
íons em um padrão chamado espectro em massas.
Figura 1:estrutura de um espectrômetro em massa
Fonte
google imagens
Essa
técnica é utilizada na identificação de drogas ilícitas e na análise de
documentos falsificados. Essa técnica essa ganhando espaço na ciência forense
por ser considerada uma técnica não destrutiva. É uma técnica utilizada pela
polícia cientifica no Brasil desenvolvida por uma equipe da (UNICAMP), essa
técnica é feita através de um processo de ionização feito por um spray sônico.
Esse spray passa por um tubo onde arrastado por ar comprimido atingindo a
amostra onde ocorre uma dessorcão e sua ionização.
Outra técnica muito utilizada é a
cromatografia, um método físico-químico de separação. A separação por
cromatografia se deve a uma fase estacionária e uma fase móvel, onde passa a
mistura, havendo diferentes interações entre seu componente (soluto) com as
respectivas fases. Na fase estacionária o material é sólido ou líquido viscoso,
já a fase móvel pode ser líquida ou gasosa.
A fase móvel é um gás de arraste que leva os
componentes da mistura e a fase estacionaria exerce atração sobre um dos
componentes retardando o tempo de ebulição dos compostos da mistura.
Esse
processo ocorre através de moléculas presentes em misturas complexas e podem
ser separadas com base na sua solubilidade em diferentes solventes e em
diferentes substratos.
Até
a próxima postagem!
Referência
MOTA,
Leandro: DI VITTA, Patricia Busko. Química forense: Utilizando
métodos analíticos em favor do poder Judiciário. 2012, centro de pós graduação
Oswaldo cruz.
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