Bolsista: Valdirene Sodré
Olá, leitores do Quipibid!
Vocês sabem por que a mancha de graxa pode ser
removida com gasolina, mas não com água?
Figura
1:
Mãos sujas de graxa
Fonte:
http://umaquimicairresistivel.blogspot.com.br/2011/04/oleo-e-agua-nao-ha-conversa-possivel.html.
A graxa é um nome
genérico e popular dado aos lubrificantes pastosos conhecidos como lubrificante
pastoso composto (semiplásticos) ou de alta viscosidade. Estes produtos possuem
como propriedade a redução de atrito e desgaste mecânicos.
A Gasolina, cuja fórmula
é C8H18, trata-se de um combustível de origem fóssil,
constituído a partir de hidrocarbonetos, compostos orgânicos resultantes da
ligação entre carbono e hidrogênio. Como a gasolina e a graxa são substâncias
apolares aplica-se a regra da solubilidade, onde “semelhante dissolve
semelhante”. Como a água é uma sustância polar, portanto não tem essa
possibilidade de dissolver substâncias apolares, por isso a gasolina é capaz de
limpar manchas de graxa.
A regra é a seguinte:
Figura
2:
Regra de Solubilidade
Quando uma substância tem
a característica de dissolver outra dizemos que essa substância possui a
propriedade da solubilidade.
A possibilidade de
ocorrer a dissolução aumenta quando a intensidade das forças atrativas entre as
moléculas de soluto e de solvente é maior ou igual à intensidade das forças de
atração entre as moléculas do próprio soluto e entre as moléculas do próprio
solvente.
Outro fator importante é
o tamanho da cadeia carbônica para prever a solubilidade de um composto
orgânico. À medida que há um aumento da cadeia, a solubilidade diminui (Figura
3). O aumento de carbonos faz com que o caráter apolar da cadeia passe a
predominar cada vez mais sobre o caráter polar da extremidade OH, e a
solubilidade diminui.
Figura
3:
solubilidade de alguns álcoois em água
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABd8wAC/forcas-intermoleculares-na-quimica-organica.
É isso pessoal, espero
que eu tenha tirado algumas dúvidas de vocês. Até a próxima!
Referências
PERUZZO, M.F. Química na abordagem do cotidiano. 4°
ed. São Paulo: Moderna, 2006.p. 182 a 185.
AUCÉLIO, R. Q; SOUZA L.
R. T. Solubilidade. Disponível em:
<http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala/Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdf
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