Olá pessoal, hoje vamos falar sobre a constituição da
matéria, uma questão que desde a antiguidade sempre instigou a humanidade,
descobrir do que a matéria é formada. Assim, as primeiras respostas surgiram
com os filósofos elaborando teorias para explicar a natureza e nossas relações
com o mundo.
O filósofo grego Tales de Mileto procurava resposta à
seguinte questão: do que é constituída a matéria? Para ele a água era o elemento principal do qual
originavam todas as coisas. Logo outros filósofos propuseram que três elementos
básicos deveriam constituir a matéria.
Anaxímenes (Vl a. C.) propôs que o ar seria o elemento constituinte do Universo. Heráclito (cera de
540-480 a. C.) considerou que, se a natureza é caracterizada pela mudança,
então o elemento essencial deveria ser o fogo.
Empédocles (cerca de 490-430 a. C.) juntou todas essas propostas e
considerou que esses três elementos eram a base da constituição de todo o
Universo. Depois de vários estudos acrescentou a terra, como o quarto elemento
(Figura 1).
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Para Aristóteles, as transformações dos elementos podem
ocorrer pela troca de uma qualidade ou pela troca de suas qualidades, como as
indicadas pelas setas do meio. Aristóteles modificou a doutrina de Empédocles,
criando uma teoria que foi aceita pela maioria dos estudiosos da época. De
acordo com ele, o Universo seria formado pela combinação dos elementos
fundamentais: água, ar, fogo e terra que,
ao se combinarem, davam origem a todos os materiais.
Demócrito (470-360 a. C.) e seu discípulo Leucipo (século
V a. C.) também propuseram uma teoria. Para eles a matéria não poderia ser
dividida infinitamente. Denominaram as partículas indivisíveis em átomos e
assim ficou conhecida essa teoria com atomismo.
Tempos mais tarde uma nova teoria introduziu o elemento primordial, o flogístico, que seria como “espírito
ígneo” que se desprendia nas combustões, ou seja, algo que tenha na natureza do
fogo. Já no século XVlll, a teoria do flogístico começou a ser negada por causa
da afirmação de Lavoisier, que seria o gás oxigênio o responsável pela
combustão.
O pensamento químico foi avançando no entendimento de que
cada substância tinha um constituinte e abandonou a ideia dos elementos
primordiais. Muitos estudos se desenvolveram até chegar à teoria atual e com
ela a possibilidade de responder todas essas questões.
Referencias bibliográfica:
SANTOS, W.; MÓL, G. S. Química Cidadã 1. São Paulo: ed. AJS. 2013.
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