Bolsista: Alessandro R. Barbosa
Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal Folha.com, sobre novos vazamentos de água radioativa na Usina de Fukushima.
NOTÍCIA:
A operadora da usina nuclear de Fukushima, Tepco (Tokyo Electric Power), detectou um vazamento de cerca de 45 toneladas de água contaminada com estrôncio radioativo, material que pode ter saído da unidade, informou nesta segunda-feira a rede NHK.
Segundo a Tepco, o vazamento foi detectado no domingo em um dispositivo de reciclagem para eliminar o sal de água radioativa que se acumula na usina. Após a falha ser detectada, o sistema foi interrompido, mas 45 toneladas de água já haviam escapado.
Acredita-se que o líquido contaminado tenha cerca de 130 mil becquerels de estrôncio radioativo por centímetro cúbico.
A Tepco montou uma barreira com sacos de areia para evitar que o vazamento atingisse o mar, segundo informou a NHK.
Desde o início da crise nuclear em Fukushima, no dia 11 de março, as autoridades japonesas realizam análises periódicas para investigar o impacto do acidente na vida marinha perto da central, já que se estima que entre 21 de março e 30 de abril a unidade pode ter deixado vazar para o mar cerca de 15 mil terabecquerels de césio e iodo radioativo.
A Tepco mantém na central um duplo sistema de descontaminação de água radioativa, que se acumula nos seus porões e que depois é utilizada para esfriar os reatores. Segundo a operadora, o vazamento detectado não afetará os trabalhos de reciclagem nem o processo de resfriamento dos reatores.
Para dar continuidade aos nossos estudos sobre radioatividade que iniciamos em postagens anteriores, hoje trago para vocês o funcionamento de um reator nuclear na produção de energia elétrica, como os de Fukushima que foram afetados pelo tsunami no Japão e deram início a essa verdadeira tragédia que se arrasta até hoje e que com certeza se arrastará por muitos e muitos anos trazendo conseqüências para essa região.
O núcleo do átomo é constituído de partículas de carga positiva, chamadas prótons, e de partículas de mesmo tamanho, mas sem carga, denominadas nêutrons. Prótons e nêutrons são mantidos juntos no núcleo por forças, até o momento, não totalmente identificadas.
A energia que mantém os prótons e nêutrons juntos no núcleo é a ENERGIA NUCLEAR.
Uma vez constatada a existência da energia nuclear, restava descobrir como utilizá-la. A forma imaginada para liberar a energia nuclear baseou-se na possibilidade de partir-se ou dividir-se o núcleo de um átomo “pesado”, isto é, com muitos prótons e nêutrons, em dois núcleos menores, através do impacto de um nêutron. A energia que mantinha juntos esses núcleos menores, antes constituindo um só núcleo maior, seria liberada, na maior parte, em forma de calor (energia térmica).
A divisão do núcleo de um átomo pesados em dois menores, quando atingido por um nêutron, é denominada fissão nuclear.
A grande aplicação do controle da reação de fissão nuclear em cadeia é nos Reatores Nucleares, para geração de energia elétrica.
Um Reator Nuclear para gerar energia elétrica é, na verdade, uma Central Térmica, onde a fonte de calor é o urânio-235, em vez de óleo combustível ou de carvão. É, portanto, uma Central Térmica Nuclear.
A grande vantagem de uma Central Térmica Nuclear é a enorme quantidade de energia que pode ser gerada, ou seja, a potência gerada, para pouco material usado (o urânio). Para se ter uma idéia, a energia gerada por 10 gramas de urânio equivalem à queima de 700 kg de óleo combustível e 1200 kg de carvão.
Contudo, vos pergunto o risco constante de acidentes e a falta de um lugar seguro para armazenar os rejeitos radioativos valem a pena?! Pensem nisso!
Fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1016578-detectado-novo-vazamento-de-agua-radioativa-na-usina-de-fukushima.shtml
http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/energia.pdf
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