Bolsista: Gisléia Chaves
Olá
amigos do Quipibid! Hoje, quero compartilhar com vocês informações superinteressantes
sobre esse cheiro característico que está presente em nosso dia a dia. Afinal, depois
de uma boa corrida todos nós já ficamos suados, não é mesmo? Pois é, são nesses
momentos que o cheiro de queijo aparece.
Vamos conhecer agora a explicação
química para esse processo.
As
moléculas que contêm o grupo carbonila chamadas cetonas, são responsáveis por muitos sabores e odores naturais. A
butanodiona (também conhecida como diacetilo) é uma cetona líquida amarela e
volátil com cheiro de queijo. Na verdade, é essa molécula que dá à manteiga o
seu sabor característico e aquela que você deverá ter em mente quando cheirar a
manteiga, pois, quando o creme do leite é incubado com bactérias, elas produzem
um pouco de butanodiona. Após a incubação, o creme é batido quebrando as
camadas de revestimento em volta das gotículas de gordura que se aglutinam numa
massa sólida e macia.
O
leite de ovelha e o leite de cabra são mais ricos em triglicéridos de cadeia
curta do que o leite de vaca, e o queijo feito com eles é mais rico em
moléculas com odor acentuado.
Você
pode sentir o cheiro de butanodiona cheirando as suas axilas ou os pés
ainda não lavados de alguém, pois ela contribui para o cheiro da transpiração
fermentada. O suor fresco é quase inodoro, mas a ação da bactéria streptococcus
albus,presente na pele, aumenta sua acidez e torna-o um banquete convidativo
para outras bactérias; estas, por sua vez, excretam compostos com odor forte,
inclusive a butanodiona.
Os
desodorantes atuam matando as bactérias. Para saber mais sobre a composição
química dos desodorantes, entre na coluna “Química da beleza” da bolsista: Eliana.
Vocês vão gostar!
A
butanodiona pertence aos grupos funcionais de caráter ácido.
Estas são suas
fórmulas molecular e estrutural.
C4H6O2
Boa leitura e até a próxima!
REFERÊNCIAS:
PERUZZO, Francisco Miragaia.Química
na abordagem do cotidiano/ Francisco Miragaia Peruzzo (Tito), Eduardo Leite
do Canto. – 4. ed. – São Paulo: Moderna, 2006. Volume: 3
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