Bolsista: Roniel Francisco dos santos
Olá seguidores do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades
com uma reportagem do portal de notícias G1, sobre a venda de ativos (conjuntos
de bens) pela Petrobrás no valor de 2,1 bilhões de dólares.
NOTÍCIA:
Rio de Janeiro - O Conselho de Administração da Petrobras, em reunião
hoje (16/08/2013), no Rio, decidiu pela venda de ativos no valor de US$ 2,1
bilhões. A maior transação é a alienação da participação de 35%, no Bloco
BC-10, na Bacia de Campos, no Parque das Conchas, ao grupo chinês Sinochem, por
US$ 1,54 bilhão.
Esse bloco fica a cerca de 100 quilômetros do litoral sul do Espírito
Santo. A estatal tem como sócios a Shell, com 50% de participação; e a ONGC com
15%. Essas duas empresas parceiras têm direito de preferência, no prazo até 30
dias após a notificação. A transação estará concluída, após aprovação do
Conselho Administratrivo de Defesa Econômica (Cade), da Agência Nacional de
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e da National Development and Reform
Conmission da China (NDRC), órgão regulador do governo chinês. Em outra
transação, a Petrobras negociou 100% das ações de emissão da Petroquímica
Innova S.A. (Innova) para a Videolar S.A. e seu acionista majoritário, pelo
valor de R$ 870 milhões (US$ 372 milhões). Pela venda, os compradores vão
assumir uma dívida de aproximadamente R$ 23 milhões. A Innova, sociedade
atuante no setor petroquímico de segunda geração, fica no Polo Petroquímico de
Triunfo, no Rio Grande do Sul. A conclusão da transação também depende da
aprovação do Cade.
A estatal anunciou ainda que está se desfazendo de contratos de farm-out
(processo de venda parcial ou total dos direitos de concessão cedidos de uma
companhia) no valor de US$ 185 milhões, referentes à totalidade da participação
da Petrobras nos blocos MC 613 (Coulomb), GB 244 (Cottonwood) e EW 910, todos
em produção e no Golfo do México, nos Estados Unidos. A estatal também fechou
contrato de compra e venda de 20% do capital votante da Companhia Energética
Potiguar (CEP), com seu acionista controlador, Global Participações em Energia
S.A, pelo valor total de R$ 38 milhões (aproximadamente US$ 16 milhões), a ser
ajustado de acordo com condições previstas no contrato.
Atualmente, o petróleo é um dos recursos naturais dos quais a nossa sociedade
é bastante dependente. Isso é fácil, de entender conhecendo a grande variedade
de materiais que são fabricados utilizando-o como matéria-prima.
Segundo uma das teorias mais aceitas sobre o surgimento do petróleo,
tudo começou há milhões de anos, quando restos de animais e vegetais mortos se
depositaram no fundo de mares,nas vizinhanças de terra firme. Esses restos
foram lentamente cobertos por sedimentos (por exemplo, pó de calcário e areia),
que, com o passar dos anos, se transformaram em rochas, chamadas de rochas
sedimentares (por exemplo, calcário e arenito). Abaixo da superfície, sob o
efeito da alta temperatura e da alta pressão aí existentes, os restos orgânicos
dos animais e vegetais sofreram, ao longo dos milhões de anos que se seguiram,
transformações químicas bastante complexas, formando o que hoje conhecemos como
petróleo, um líquido viscoso e geralmente de coloração escura.
Destilação fracionada:
Essa separação pode ser bastante geral e fornecer as frações do
petróleo, que são misturas de substâncias nele presentes e que têm pontos de
ebulição relativamente próximos. Entre as frações mais conhecidas estão o gás
de cozinha, a gasolina, o querosene e o óleo diesel.
Para obter as frações do petróleo, o processo de separação empregado é a
destilação fracionada, executada com o auxílio de uma torre de fracionamento ou
coluna de destilação fracionada. O petróleo aquecido é introduzido próximo à
base da coluna. As moléculas menores (hidrocarbonetos com baixo ponto de
ebulição) conseguem chegar ao topo da coluna. Moléculas maiores (de
hidrocarbonetos com ponto de ebulição mais alto) não conseguem chegar ao topo,
acumulando-se nos diversos níveis da coluna.
Espero que vocês tenham gostado e absorvido um pouco de conhecimento,
até a próxima.
Referências:
·
Química na abordagem do cotidiano/Tito
Canto/4° edição
·
Portal de notícias G1
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