sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ciência nua e crua- Episodio 6 – Fotografia

Bolsista: Mônika Cristina

Esta série conta a história de cientistas de diversas áreas que são levados a lugares com pouca estrutura e recebem tarefas para serem executadas em três dias. No episódio Fotografia, os cientistas estão numa mina desativada e tem como missão construir uma máquina fotográfica, tirar uma foto e envia-la através de um balão de hidrogênio.






Podemos nos questionar o que a química tem a ver com fotografia? É o que vamos descobrir agora, através deste episódio conheceremosa química da fotografia.
A história da fotografia data de 1604, quando o cientista italiano Angelo Sala observou que certo composto de prata se escurecia quando exposta ao sol. Acreditava-se que o calor era o responsável.
Em 1727, o professor de anatomia, Johann Schulze, notou que um vidro que continha ácido nítrico, prata e gesso se escurecia quando exposto a luz. Ele demonstrou que os cristais de prata halógena, ao receberem luz, e não o calor, se transformava em prata metálica negra.
NicéphoreNiépcededicou-se a inventos com a câmera escura, ele tentou obter através dela uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa, ele recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo umafraca imagem parcialmente fixada com ácido nítrico.
Alguns anos após, Niépce recobriu uma placa de metal com betume branco da Judeia, que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Daguerre que era químico e também realizava trabalhos relacionados a fotografia , ele e Niepce mantiveram correspondência sobre seus trabalhos, mas Daguerre ao perceber as limitações do betume da Judéia prosseguiu sozinhonas pesquisas com prata halógena. Suas experiências consistiam com prata polida e sensibilidade sobre o vapor de iodo, formando uma capa de iodeto de prata sensível à luz.



Atualmente, a fotografia que temos em nossa casa é dividida em cinco etapas, e esse processo é basicamente químico.
Na primeira etapa, é utilizado um produto químico denominado revelador, por meio da reação de oxido-redução conclui a transformação dos haletos de prata, contidos no filme fotográfico, em prata metálica. A segunda etapa é a interrupção, onde é utilizado um produto químico que tem a capacidade de interromper a revelação fotográfica. Como as soluções reveladoras são básicas, são utilizadas soluções ácidas para interromper o processo. A terceira é a de fixação, são retirados da emulsão os cristais de prata que não se transformaram em prata metálica na primeira etapa. Talvez essa seja a mais importante, pois, caso fiquem vestígios dos haletos de prata, a fotografia poderá manchar. A quarta etapa é a lavagem, onde são retirados todos os resíduos químicos presentes na fotografia, e permanece apenas a imagem de prata metálica.A fotografia é lavada com água corrente por alguns minutos, e o processo da retirada completa dos elementos se dá por difusão, em que os sais migram do meio saturado para o meio insaturado em busca do equilíbrio químico. A quinta e última é a secagem, onde as fotografias secam naturalmente ou em estufas.
Bom, espero que tenham gostado e até a próxima.

Referências:
PORTO, Gabriela. Revelação de Fotografias. Disponível em:http://www.infoescola.com/fotografia/revelacao-fotografica/. Acesso em : 28/11/2013.

A química, em auxílio à fotografia. Disponível em: http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_uma_boa_foto/historia_fotografia/historia_da_fotografia03.shtml?primeiro=1. Acesso dia: 28/11/ 2013.



Um comentário:

  1. Olá a vcs do Pibid de Química, boa tarde!

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