Bolsista: Roniel Francisco dos Santos
Olá
pessoal do blog!Prosseguindo com nossos estudos sobre as lâmpadas, hoje iremos
falar a respeito da lâmpada fluorescente e a sua toxicidade. As lâmpadas que
contém mercúrio são as fluorescentes, tubulares e compactas, representadas na
figura 1.
Figura
1: lâmpadas fluorescentes
A lâmpada fluorescente é
constituída por um tubo de vidro recoberto internamente por materiais à base de
fósforo. O tubo é preenchido por um gás inerte (argônio, neônio, criptônio ou
xenônio.) e por vapor de mercúrio. Nos extremos das lâmpadas existem dois
eletrodos, formados por tungstênio ou aço inox.
Quando a lâmpada é ligada, a
corrente elétrica sai do polo negativo (ânodo) em direção ao polo positivo
(cátodo), criando uma corrente elétrica dentro do tubo.Esse fluxo de elétrons
ioniza o gás que preenche a lâmpada, fazendo com que os elétrons se espalhem,
preenchendo seu interior. Quando esses elétrons se chocam com os átomos de
vapor de mercúrio, recebem energia, o que provoca a emissão de radiação
ultravioleta (UV). A radiação produz luz visível, gerada pela camada de fósforo
presente na parede do tubo que, dependendo da mistura fosforosa aplicada, dará
a tonalidade da coloração emitida. O funcionamento interno da lâmpada é
ilustrado na figura 2.
Figura
2 funcionamento da lâmpada
fluorescente. Fonte: http//qnint.sbq.org.br
A
fluorescência é a capacidade de emitir luz, que uma
substância tem, quando exposta à radiação ultravioleta.As radiações são
absorvidas e transformadas em luz visível, ou seja, com um comprimento de onda
maior. Nas lâmpadas fluorescentes os compostos à base de fósforo, como o
halofosfato de cálcio [Ca5(F,Cl)(PO4)3:Sb, Mn], que revestem os tubos, são os
responsáveis pela luz branca emitida.
A toxicidade presente
nas lâmpadas fluorescentes
Figura
3: mercúrio em condições normais de temperatura e pressão.
Quando
o mercúrio é absorvido, na forma líquida ou gasosa, no instante em que entra no
organismo, ocorre a oxidação, ou seja, ele muda seu nox de 0 para 2+,
Hg0-----------Hg2+,
perdendo 2 elétrons,
Portanto,
uma vez oxidado, ele forma compostos solúveis que se ligam às proteínas e aos álcalis
dos tecidos, provocando desintegração de tecidos e bloqueio dos sistemas
enzimáticos fundamentais para a oxidação celular, agindo como veneno protoplasmático,
ou seja, agem diretamente nas células.
O
mercúrio contido nas lâmpadas pode contaminar o solo, as plantas, os animais e
a água. Uma só lâmpada não oferece quase nem um risco, mas no Brasil, o
comércio movimenta cerca de 100 milhões de lâmpadas por ano, elevando assim o
potencial de poluição. As indústrias de reciclagem de lâmpadas com mercúrio são
responsáveis por 6% das lâmpadas queimadas no país. Os serviços privados de
reciclagem e descontaminação dessas lâmpadas ainda são muito caros, o que
agrava ainda mais a situação.
Espero
que tenham gostado.Bons estudos e até a próxima.
Referências:
Durão Júnior, W.A; Windmöller, C.C. A questão
do mercúrio em lâmpadas fluorescentes. Química nova na escola, n° 28, maio
2008.
Infoescola,
química/elemento mercúrio. Disponível em:
http://www.infoescola.com/quimica/elemento-mercurio/>
Acesso em 06 de junho de 2014.
Areaseg,
tóxicos/mercúrio. Disponível em:
http://www.areaseg.com/toxicos/mercurio.html>
Acesso em 06 de junho de 2014.
Abc.med,
intoxicação por mercúrio. Disponível em : http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomasdoencas/351414/intoxicacao+por+mercurio+causas+sinais+e+sintomas+diagnostico+tratamento+prevencao.htm>
Acesso em 25 de junho de 2014.
Excelente artigo. Parabéns!
ResponderExcluirotimo esse seu post sobre materiais elétricos zona norte SP
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