terça-feira, 18 de agosto de 2015

A constituição da matéria


Sara Alves Pereira









Olá pessoal, hoje vamos falar sobre a constituição da matéria, uma questão que desde a antiguidade sempre instigou a humanidade, descobrir do que a matéria é formada. Assim, as primeiras respostas surgiram com os filósofos elaborando teorias para explicar a natureza e nossas relações com o mundo.
O filósofo grego Tales de Mileto procurava resposta à seguinte questão: do que é constituída a matéria? Para ele a água era o elemento principal do qual originavam todas as coisas. Logo outros filósofos propuseram que três elementos básicos deveriam constituir a matéria.
Anaxímenes (Vl a. C.) propôs que o ar seria o elemento constituinte do Universo. Heráclito (cera de 540-480 a. C.) considerou que, se a natureza é caracterizada pela mudança, então o elemento essencial deveria ser o fogo. Empédocles (cerca de 490-430 a. C.) juntou todas essas propostas e considerou que esses três elementos eram a base da constituição de todo o Universo. Depois de vários estudos acrescentou a terra, como o quarto elemento (Figura 1).


Figura 1. Imagem simbólica sobre os quatro elementos constituintes da matéria.




Para Aristóteles, as transformações dos elementos podem ocorrer pela troca de uma qualidade ou pela troca de suas qualidades, como as indicadas pelas setas do meio. Aristóteles modificou a doutrina de Empédocles, criando uma teoria que foi aceita pela maioria dos estudiosos da época. De acordo com ele, o Universo seria formado pela combinação dos elementos fundamentais: água, ar, fogo e terra que, ao se combinarem, davam origem a todos os materiais.
Demócrito (470-360 a. C.) e seu discípulo Leucipo (século V a. C.) também propuseram uma teoria. Para eles a matéria não poderia ser dividida infinitamente. Denominaram as partículas indivisíveis em átomos e assim ficou conhecida essa teoria com atomismo. Tempos mais tarde uma nova teoria introduziu o elemento primordial, o flogístico, que seria como “espírito ígneo” que se desprendia nas combustões, ou seja, algo que tenha na natureza do fogo. Já no século XVlll, a teoria do flogístico começou a ser negada por causa da afirmação de Lavoisier, que seria o gás oxigênio o responsável pela combustão.
O pensamento químico foi avançando no entendimento de que cada substância tinha um constituinte e abandonou a ideia dos elementos primordiais. Muitos estudos se desenvolveram até chegar à teoria atual e com ela a possibilidade de responder todas essas questões.

Referencias bibliográfica:

SANTOS, W.; MÓL, G. S. Química Cidadã 1. São Paulo: ed. AJS. 2013.

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