Bolsista: Tatiane
dos Santos Ferreira
Olá
amigos do QUIPIBID!
Hoje trago para vocês um assunto que está muito presente em
nosso cotidiano: a Ferrugem! Em seu dia a dia você certamente já se deparou com
algumas das imagens abaixo:
Figura 1: Metais deteriorados pela ferrugem.
Fonte: Google Imagens
A característica mais perceptível
desse fenômeno é a cor (marrom avermelhada), que vai se formando sobre a
superfície dos metais, causando problemas tanto econômicos quanto sociais, pois
além do grande prejuízo de investimento, a ferrugem também pode causar danos à saúde
provocada pela poluição, contaminação, entre outros ... Mas como e por que isto ocorre?
A ferrugem é resultado de um dos processos
de deterioração causado em um determinado material sobre a ação do meio, que
cientificamente é chamado de Corrosão, podendo, inclusive, ocorrer em outros
materiais que não sejam metálicos, como concreto, polímeros orgânicos e etc.
A Corrosão pode ser classificada em
três tipos: corrosão eletroquímica, corrosão química e corrosão eletrolítica.
A ferrugem acontece pela corrosão
eletroquímica, um processo espontâneo de corrosão, quando o metal entra em
contato com um eletrólito (Compostos iônicos solúveis em água) onde temos
simultaneamente reações anódicas na qual ocorre o processo de oxidação e
catódicas na qual ocorre o processo de redução, acontecem principalmente em
metais, necessariamente na presença de água e oxigênio. Nas equações abaixo (Figura
2), pode-se observar como ocorre quimicamente este fenômeno na presença de ar
úmido ou na presença de água que contenha oxigênio dissolvido:
Figura 2: Equações da Formação da Ferrugem
Fonte: Peruzzo e Canto, 2010.
Observa-se então na figura 2 que para haver a formação da
ferrugem na primeira reação ocorre a reação anódica da oxidação do ferro,
posteriormente temos a reação catódica da redução do gás oxigênio, na terceira
equação temos a soma das duas primeiras equações que resulta na formação do
hidróxido de ferro e por último, a formação da ferrugem que como podemos
observar ocorre tanto presença de O2 quanto na presença de H2O.
Referências:
MERÇON, Fábio; GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso; MAINIER,
Fernando Benedito. Corrosão: um exemplo usual de fenômeno químico. Química
Nova Escola, Nº 19, 2004.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do cotidiano. 4º
edição – São Paulo: Moderna, 2010. p 207.
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