Bolsista: Maria Rodrigues
A
margarina que é uma delícia e está presente em quase todas as mesas
brasileiras, principalmente no café da manhã, é fonte de energia e transporta
vitaminas lipossolúveis, tais como, A, D, E, e K.
Essas
vitaminas têm importantes funções para nosso corpo, entre elas, participa da
formação e da manutenção da pele a das mucosas; auxiliam na absorção do cálcio;
protegem a membrana celular, aumenta a defesa do organismo, controla a
hidratação celular; regulam os reflexos nervosos, as contrações musculares e o
ritmo cardíaco; além de serem fontes de calor para o corpo, protegendo-o contra
as baixas temperaturas.
Então
perguntamos, mas do que é feita a margarina? Ela é feita de glicerídios.
Mas, o que são glicerídios?
Segundo
Amabis e Martho (2004) são moléculas do álcool glicerol ligadas a uma, duas ou
três moléculas de ácidos graxos. Neste último caso, os glicerídios são
conhecidos como triglicerídios ou triglicérides. Eles constituem os óleos e as
gorduras que se diferem pelo estado de agregação: enquanto os óleos são
líquidos à temperatura ambiente, as gorduras são sólidas.
Mas
quando lemos um rótulo da embalagem de margarina encontramos outra informação:
“Fabricada com óleos hidrogenados”.
Bom, o que são hidrogenados?
Essa resposta
segundo Lopes e Rosso (2013) é simplesmente um processo industrial onde são
adicionados hidrogênios aos ácidos graxos insaturados por meio de uma reação
química, estes se tornam sólidos e com a consistência pastosa à temperatura
ambiente. Mas Favoreto (2013) também explica dizendo que aos óleos vegetais
possuem ácidos graxos e podem receber hidrogênio, e isso rompe ligações duplas
entre átomos de carbono, de modo a se tornarem saturados e adquirirem
consistência cremosa.
Diante
dessas respostas fica fácil entender porque nossa margarina é pastosa e sólida
em temperatura ambiente, e não líquida como os óleos comuns.
E
como podemos transformar óleos em margarina, se ela é sólida e eles líquidos?
Mais
uma vez recorremos às respostas de Amabis e Martho (2004). Segundo estes
autores, essa possibilidade decorre de uma propriedade das moléculas de ácidos
graxos que compõem o glicerídio. Se os ácidos graxos forem todos de cadeia
saturada, isto é, se todos os carbonos de sua cadeia estiverem unidos por
ligações simples, o glicerídio será uma gordura, sólida à temperatura ambiente.
Por outro lado, se a cadeia for insaturada, isto é, dupla ligação entre um ou mais
pares de carbonos, o glicerídio será um óleo à temperatura ambiente.
Portanto,
agora já podemos saborear nossa deliciosa margarina entendendo um pouco mais
sobre sua hidrogenação.
Bibliografia:
AMABIS,
J. M.; MARTHO, G. R. Biologia das células: ed.2ª São Paulo, 2004.
VIDAL,
E. L. Saúde com sabor. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2004.
FAVARETTO,
J. A. Biologia unidade e diversidade ed.1ª, 2013.
LOPES,
S.; ROSSO, S. Biologia Ed. 2ª, 2013.
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