terça-feira, 31 de maio de 2011

Mês de junho e mês de FESTA!!!

                                                         Bolsista: Nara Alinne Nobre da Silva
 
                Hummm... Pessoal o mês de junho está chegando. Vocês se lembram o que comemoramos neste mês?
             Vou dar uma dica: é uma festa que se inicia as vésperas do dia de Santo Antônio e encerra no dia de São Pedro. Contudo o ápice da festa ocorre entre os dias 23 e 24, o dia de São João. Aposto que já adivinharam. É isso aí, é a festa junina.
       Esta festa é caracterizada por danças, bandeirinhas, bingos, e não podemos esquecer-nos das comidas.
          No Brasil a festa junina é típica da região nordeste. Esta região atrai milhares de pessoas das mais variadas localidades. O lugar onde ocorre a festa é denominado de arraial, um espaço que pode ser cercado ou ao ar livre, onde há barracas, ou num galpão adaptado para a festa.
           A pamonha e a canjica se destacam nas vendas. O mês de junho é propicio para a colheita de milho, aumentando então a produção desses alimentos.
           Nos já sabemos que o milho possui um ótimo sabor, mas o que mais conhecemos sobre este alimento? Deixo aqui algumas informações.
         O milho é conhecido pela sua riqueza em lipídios. Lipídios são fontes concentradas de energia. Apresentam o dobro de calorias quando comparados aos carboidratos ou as proteínas (para mais informações sobre carboidratos veja o post da semana passada). São moléculas orgânicas compostas principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio, possuem baixa solubilidade em água, mas possuem alta solubilidade em compostos orgânicos
           Uma classificação bem simples dos lipídios é a que divide em: lipídios simples e lipídios complexos.
           Os lipídios simples são ésteres de ácidos graxos com os mais variados alcoóis. Os ésteres possuem a seguinte estruturaonde R e R’ são cadeias carbônicas. Em geral é uma cadeia normal, simples, saturada ou insaturada, e que contém um numero par de átomos de carbono.
         Os lipídios complexos em geral não são ésteres, mas moléculas grandes, frequentemente cíclicas (sobre moléculas cíclicas veja o post da semana passada), contendo átomos de nitrogênio e fósforo. São compostos de grande importância biológica, pois constituem os hormônios, componentes das células nervosas e cerebrais etc.
      Veja abaixo os constituintes do milho e as respectivas quantidades de lipídios e carboidratos:
 Fração             % em grão       Lipídios     Carboidratos
Endosperma         82                      15,4                   28,9    
Gérmem                11                       82,6                  69,3
Pericarpo               5                        1,3                     1,2
Ponta                      2                        0,8                     0,8
           Através dos dados acima podemos perceber que o constituinte mais rico em lipídios é o gérmem, isto na forma de óleo e vitamina E, este também possui uma grande quantidade de carboidratos e proteínas. 
           Outros alimentos ricos em lipídios são: margarinas, aveia, soja, cevada, trigo integral, chocolate, castanha do pará, abacate entre outros.
          Amigos do blog Pibid e o Ensino de Química espero que tenham gostado do post. Agora que vocês já sabem da função energética do milho aproveitem... Até semana que vem.
 E que tenhamos boas festas!!!
Dúvidas ou sugestões deixe um comentário ou envie para quipibid@hotmail.com

Fontes:
Livros: Alimentação saudável e sustentável. Elaine Said Dutra;
Química: Química Orgânica, volume 3. Ricardo Feltre.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

                                                  Bolsista: Eliana Carvalho

Olá amigos do PIBID.


                               Por que usamos xampus?
Os xampus têm a função de remover a gordura do cabelo. A maior parte da sujeira do cabelo adere na camada do sebo. Se o sebo puder ser removido, as partículas sólidas de sujeiras também o serão. A água fria por si só, não consegue dissolver gotículas de sebo; na presença da micela do detergente sintético, a parte central apolar captura as gotículas de óleo, formando uma emulsão, as, mesmas são solúveis no centro apolar. A parte polar da micela se liga à água, substância polar. A estrutura do detergente pode ser visualizada no desenho abaixo.

          Os xampus contêm em suas formulações um ou mais tipos de detergentes sintéticos (além de outras substâncias, tais como perfumes, conservantes, espessantes, etc). Como os sabões comuns, os detergentes contêm uma parte orgânica contendo um grupo com carga na extremidade da cadeia que pode ser:

      Tipo de cargas                                   Denominação
      Positivas                                                catiônicos
      Negativas                                              aniônicos
      Positiva e Negativas                            anfóteros

   Representação estrutural e esquemática de detergentes sintéticos aniônicos e anfóteros:
  CH3(CH2)11N(CH3)3+ Cl-                                Aniônicos
                            
  CH3(CH2)11N(CH3)2+CH2COO-                  Anfóteros


          Os detergentes sintéticos e os sabões envolvem em sua fabricação uma base forte como hidróxido de sódio (NaOH) ou de potássio ( KOH)), e isso faz com que suas formulações apresentem um pH acima de 7(alcalino), no entanto o pH do cabelo está entre  4 e 5...
        Assim, determinados tipos de xampus podem produzir no cabelo mudanças que promoverão alterações na estrutura capilar. Tem se procurado compensar os efeitos negativos dos detergentes criando uma enorme variedade de xampus que, além de limpar, também embelezam os cabelos.


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://adrianeboneck.com.br/wp-content/uploads/2009/02/cavalos_de_cabelos.jpg&imgrefurl=http://adrianeboneck.com.br/detonei-com-meus-cabelos-e-agora/&h=326
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Xampus N° 2, NOVEMBRO 1995


                                                                                         Bolsista: Alessandro Barbosa

       Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades falando de uma das séries de maior sucesso do mundo e portanto uma das mais atuais. Alguém sabe do que estou falando? C.S.I. é claro! Para quem não sabe do que se trata a série, vão aí algumas informações técnicas:
Uma inteligente série voltada para a investigação da cena do crime, por parte do grupo forense do departamento de criminalística da polícia de Las Vegas.

CSI consiste em uma equipe de investigadores liderada pelo legista Gil Grissom (William L. Peterson). Trabalham ao seu lado a ex-dançarina Catherine Willows (Marg Helgenberger) o capitão Jim Brass (Paul Guilfoyle), o analista Nick Stockes (George Eads) e o químico Warrick Brown (Gary Dourdan). Mais tarde, o time conta com os reforços da física Sara Sidle (Jorja Fox), o legista Dr. Robbins (Robert David Hall) e do químico Greg Sanders (Eric Szmanda).

A série retrata o cotidiano de investigadores que resolvem casos analisando os locais onde foram cometidos crimes. Todas as pistas improváveis são ferramentas para se chegar ao criminoso. Experiência e instinto também são poderosas armas no combate à violência e a desonestidade. O motivo do crime e a identidade do culpado nem sempre são fáceis de serem descobertos, mas nada disso será um impedimento para os investigadores.
Viram meus caros atualmente todas as atenções estão viradas para esta série, então vamos descobrir o que a Química tem a ver com ela, tudo, pois este seriado é química pura! Pessoalmente a aplicação da química que mais me chama a atenção é a Quimioluminescência do luminol e detecção de resíduos de sangue que são vistos em muitos episódios. Vamos ver a química do luminol?!
O LUMINOL, 5-amino-2,3-di-hidroftalazina-1,4-diona, fórmula C8H7N3O2 - 177,16 g.mol-1, é uma substância sólida (T.F. 319 - 320°C) na condição ambiente.
Na molécula de LUMINOL, salienta-se:
O Luminol é muito utilizado pela polícia científica, quando necessita saber se há vestígios de sangue em roupas, objetos ou lugares. É uma substância quimiluminescente, que emite luz azul-esverdeada quando reage com um agente oxidante apropriado.
 O Luminol reage muito lentamente com o peróxido de hidrogênio. Porém quando essa mistura entra em contato com o sangue, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando uma reação de quimiluminescência. Foi descoberto acidentalmente em 1928 na Alemanha por um químico chamado H. O. Albrecht e começou a ser utilizado na investigação criminal em 1937.

O Luminol permite revelar vestígios de sangue passados até seis anos com uma sensibilidade de 1:1 bilhão. Isto significa que o Luminol é capaz de revelar uma partícula de sangue dispersa entre 999 milhões de outras partículas, como a água. Tem ainda a vantagem de não afetar a cadeia de DNA, permitindo o reconhecimento posterior dos criminosos ou das vítimas.
O Luminol reage com o oxigênio resultante da degradação do peróxido de hidrogênio, originando um peróxido orgânico muito instável. Este se decompõe imediatamente em ácido 3-aminoftálico num estado excitado. Ao regressar ao estado fundamental, o ácido emite um fóton, cujo comprimento de onda corresponde à luz azul.

A oxidação do Luminol descrita anteriormente é catalisada por diversos íons metálicos, como o Cu+2 e Fe+3. Fora do organismo, o centro metálico dos grupos heme presentes na hemoglobina do sangue oxidam-se de Fe+2 a Fe+3 e este último catalisa a oxidação do Luminol pelo peróxido de hidrogênio e também o mecanismo de degradação do próprio peróxido. Como se trata de um catalisador, basta uma pequena quantidade de sangue para que a oxidação do Luminol ocorra resultando na liberação de luz.
Gostaram? Espero que sim!
Fontes:                                                                       http://www.rederecord.com.br/programas/csi/
http://qnint.sbq.org.br/qni/pagina.php?idPagina=22

Potássio (K)

                                                                                         Bolsista: Leonice Paraguai 

Embora já conhecido pelos antigos, que o utilizavam para fazer sabão caseiro, o elemento químico potássio só foi descoberto em 1807, graças ao cientista britânico Sir Humphry Davy, que o obteve ao passar corrente elétrica de uma pilha voltaica por uma solução de potassa cáustica em água.
Potássio é um elemento químico pertencente ao grupo Ia da tabela periódica dos elementos, o grupo dos metais alcalinos. Seu símbolo K vem do nome latino kalium, que por sua vez deriva do árabe alqali, ou álcali. É um metal branco-prateado e mole que pode ser cortado com faca. Sua luminosidade é inferior à do lítio. Oxida-se facilmente em contato com o oxigênio da atmosfera, e por isso deve ser guardado sobre querosene, isolado do ar.
Sétimo metal em abundância no planeta, o potássio constitui 2,6% das rochas magmáticas da crosta terrestre, como a silvina e a carnalita. É também encontrado em minérios como a kainita, schoemita, sinzenita, laugbeinita e polianita. Importante nutriente vegetal, sua carência deve ser compensada com a adição ao solo dos adubos potássicos, como a carnalita e a silvina.
O potássio se obtém primitivamente por aquecimento do carbonato de potássio com carvão. Do mesmo modo que se obtém o sódio a partir de seu hidróxido, pode-se conseguir potássio por eletrólise do hidróxido de potássio fundido (KOH), mas graças à maior facilidade com que o metal libertado se dissolve no álcali fundido, o processo que alcança melhores resultados consiste em usar o cloreto fundido, seja só, seja em mistura com o cloreto de cálcio.
Aplicações:
O hidróxido de potássio, por ser muito higroscópico (capaz de eliminar e absorver matéria gasosa), é usado para a dessecação de gases, para absorção de dióxido de carbono ou dióxido de enxofre e na preparação de sabão mole. O carbonato de potássio (K2CO3), também chamado potassa, é obtido das cinzas resultantes da combustão de madeira e de plantas terrestres. É empregado na fabricação de e vidro e como fonte para a preparação de diversos sais. Os adubos potássicos, normalmente cloretos ou sulfatos, complementaram o uso de nitratos e fosfatos na agrícola.
Os sais de potássio, especialmente os compostos halogenados (cloretos, brometos, cloratos, etc.), têm vasto campo de aplicação. O iodeto de potássio (KI) é largamente empregado na medicina e na fabricação de papeis e reveladores fotográficos. O cloreto de potássio (KCl) é usado como fertilizante e na preparação de potassa cáustica ou de outros sais de potássio.
No homem, como nos animais superiores, o potássio e o sódio atuam sobre as membranas celulares transmitindo impulsos eletroquímicos para as fibras musculares e para os nervos. Esses dois elementos equilibram a atividade dos alimentos ingeridos e a eliminação de resíduos celulares. A carência ou o excesso de potássio no organismo são altamente prejudiciais. A presença do potássio no solo garante as quantidades necessárias nos alimentos de origem vegetal.
Referência



sábado, 28 de maio de 2011

Modelos Atômicos

Bolsista: Litton Jr.
Olá seguidores do QUIPIBID! Como eu disse na semana passada, essa semana estaremos dando continuidade ao conteúdo sobre os modelos atômicos, já vimos os primeiros modelos proposto por Dalton e Thomson, essa semana veremos os modelos propostos por Rutherford e Born, então vamos lá....

Em 1911, Lord Rutherford e colaboradores bombardearam uma lâmina metálica delgada com um feixe de partículas alfa atravessava a lâmina metálica sem sofrer desvio na sua trajetória (para cada 10.000 partículas alfa que atravessam sem desviar, uma era desviada).
Para explicar a experiência, Rutherford concluiu que o átomo não era uma bolinha maciça. Admitiu uma parte central positiva muito pequena mas de grande massa ("o núcleo") e uma parte envolvente negativa e relativamente enorme ("a eletrosfera ou coroa"). Se o átomo tivesse o tamanho do Estádio do Maracanã, o núcleo seria o tamanho de uma azeitona.
Surgiu assim o modelo nuclear do átomo. 


Pórem pelo modelo proposto por Rutherford nota-se duas falhas:
  • uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga positiva estacionária, adquire movimento espiralado em direção à carga positiva acabando por colidir com ela;
  • uma carga negativa em movimento irradia (perde) energia constantemente, emitindo radiação. Porém, sabe-se que o átomo em seu estado normal não emite radiação.
Equívocos que mais tarde seriam solucionados por um cientista dinamarquês chamando Niels Born que se baseou na seguinte idéia:

Um elétron num átomo adquire apenas certas energias, e cada energia é representada por uma órbita definida, particular. Se o elétron recebe energia ele pula para uma outra órbita mais afastada do núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de energia por irradiação, e sendo assim, o elétron cai para uma órbita mais próxima do núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas órbitas definidas, específicas, pois essa não seria uma órbita estável.

Em outras palavras: um elétron só pode estar em movimento ao redor do núcleo se estiver em órbitas específicas, definidas, e não se encontra em movimento ao redor do núcleo em quaisquer órbitas.
As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do átomo ( camadas K L M N ... ).


Bom blogueiros, nosso conteúdo sobre os modelos atômicos se encerram por aqui, espero que tenha ficado claro e objetivo a matéria. Qualquer duvida ou sugestão podem entrar em contato conosco deixando um comentário ou através do nosso email: quipibid@hotmail.com

Até a próxima!!!




quinta-feira, 26 de maio de 2011

                                                                                             Bolsista: Eliana Carvalho


Oi seguidores do QUIPIBID. Estou aqui mais uma vez para falar da Química do esmalte...
                                                  

Matérias-primas utilizadas na produção dos esmaltes.

Pigmentos e corantes
         São substâncias químicas que absorvem seletivamente a luz natural, refletindo-a em um determinado comprimento de onda, ou seja, em uma cor específica. São componentes caros e bastante controlados. Determinam diretamente as características de cor, portanto, a sensação de beleza. Podem ser obtidos de fontes naturais (rochas, minérios, flores, folhas, cascas de árvores, sementes) ou sintetizados por diferentes mecanismos de reações orgânicas.
Podem ser:

Fontes:


quarta-feira, 25 de maio de 2011

COLOCANDO FOGO EM DINHEIRO

Adaptação: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis
MATERIAIS NECESSÁRIOS
  •          50 mL de álcool isopropílico
  •          50 mL de água destilada
  •          Bécker de 1 litro ou garrafa pet cortada ao meio
  •          Bico de Bunsen, isqueiro ou palitos de fósforos
  •          Notas de dinheiro
  •          Garras ou algo que possa ser usado para segurar o dinheiro.

     PROCEDIMENTO
  •          No becker ou na garrafa pet, misture os 50 mL de álcool isopropílico com os 50 mL de água destilada.
  •          Mergulhe a cédula na mistura, tomando cuidado para segurá-la com algo que evite o contato direto com sua pele, já que você irá atear fogo.
  •          Balance a cédula para retirar o excesso do líquido.
  •          Usando o bico de Bunsen, isqueiro ou fósforo, coloque fogo na cédula.
     O QUE ACONTECEU?
  •          O dinheiro pegou fogo, mas não se queimou... Qual é a explicação para isso?
     EXPLICAÇÃO
  •          Ao atear fogo na mistura de álcool isopropílico e água, o álcool entra em combustão, com liberação de calor, ou seja, é uma reação exotérmica. Durante a combustão do álcool, a água absorve parte do calor liberado, sendo assim o calor restante não é suficiente para que a cédula se queime.
     QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ÁLCOOL ETÍLICO E ÁLCOOL ISOPROPILICO? POSSO USAR O ÁLCOOL ETÍLICO NESSE EXPERIMENTO?
  •       O álcool etílico ou etanol (C2H6O) é o principal biocombustível do nosso país. Ele é obtido através da cana-de-açúcar e é usado como combustível em automóveis e na fabricação de bebidas alcoólicas. Ele é composto por 96% de álcool para 4% de água.
  •           O álcool isopropílico, isopropanol ou 2-propanol, é 2 a 3 vezes mais tóxico que o etanol e é  usado na limpeza de componentes eletrônicos devido a sua composição que é 99% de álcool para 1% de água e sua pureza.
  •          No nosso experimento usamos o álcool isopropílico, na quantidade de 50 mL para 50 mL. Através de várias pesquisas, não foram verificados nenhum motivo para não se utilizar o álcool etílico. Só que para este ser usado, alguns cálculos terão que ser feitos para se chegar à quantidade certa de água a ser adicionada, já que o álcool etílico tem mais água em sua composição que o álcool isopropílico.
     REFERENCIAS












URÂNIO EM MOVI(E)MENTO

Bolsista: Ana Lucia
Caros  colegas o AIQ vem trazendo inúmeras novidades este ano, em todo
o país está acontecendo exposições em vários setores da químicas,e um acontecimento super interessante e  de uma exposição que aconteceram no Rio de Janeiro nos dias 21 a 28 de maio.O evento trata-se do 1º Festival  Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear na America latina.O elemento Urânio será um dos temas abordados no festival,com  o titulo de URÂNIO EM MOVI(E)MENTO.
O festival tem como objetivo informar a sociedade e incentivar produções independentes audiovisuais que tenha relação com energia nuclear, nessas produções deve ser abordado questões referentes aos riscos da radiatividade e em especial as explosões, mineração e processamento de urânio. No festival as pessoas poderão conhecer a complicação que está envolvida o ciclo nuclear, cada situação de risco que os trabalhadores estão sujeitos, sem deixar de falar dos riscos pra população e ao meio ambiente. Haverá sessões gratuitas dos dias 24 a 27 de maio destinadas ao publico escolar,no final das sessões acontecerá debates com especialistas sobre os filmes exibidos.Também acontecerá amostras itinerante em São Paulo no mês de Junho,Recife,João Pessoa,Natal e Fortaleza que será no mês de Agosto. 

Magnésio

Bolsista: Leonice Paraguai

O magnésio é um elemento químico de símbolo Mg de número atômico 12 (12 prótons e 12 elétrons) com massa atômica 24 u. É um metalalcalino-terroso, pertencente ao grupo (ou família) 2 (anteriormente chamada IIA), sólido nas condições ambientais. 

É o sétimo elemento mais abundante na crosta terrestre, onde constitui cerca de 2% da sua massa, e o nono no Universo. A alta solubilidade dos íons de magnésio na água assegura-lhe a posição como terceiro elemento mais abundante na água do mar. 

É empregado principalmente como elemento de liga com o alumínio. 



Principais características 

O magnésio é um metal bastante resistente e leve, aproximadamente 30% menos denso que o alumínio. Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao ar, por formar óxido de magnésio. Quando pulverizado e exposto ao ar se inflama produzindo uma chama branca. Reage com a água somente se esta estiver em ebulição, formando hidróxido de magnésio e liberando hidrogênio. 

Aplicações 

Os compostos de magnésio, principalmente seu óxido, são usados como material refratário em fornos para a produção de ferro e aço, metais não ferrosos, cristais e cimento. Assim como na agricultura, indústrias químicas e de construção. O magnésio também é usado para eliminar o enxofre do aço e ferro. 

O Mg também é encontrado em alimentos como vegetais e cereais. Recentes pesquisas indicam o Magnésio como responsável por retardar o envelhecimento celular, além de ser responsável por inúmeras funções metabólicas intracelulares. 



Papel biológico 

O magnésio é importante para a vida, tanto animal como vegetal. A clorofila é uma substância complexa de porfirina-magnésio que intervêm na fotossíntese. 

É um elemento químico essencial para o Homem. A maior parte do magnésio no organismo encontra-se nos ossos.O magnésio estar presente na maioria dos alimentos, principalmente, nas folhas verdes das hortaliças, nas sementes, nozes, leguminosas e cereais integrais. A sua carência nos humanos pode causar: agitação, anemia, anorexia, ansiedade, mãos e pés gelados, perturbação da pressão sanguínea (tanto com hipertensão como hipotensão), insônia, irritabilidade, náuseas, fraqueza e tremores musculares, nervosismo, desorientação, alucinações, pedras nos rins e taquicardia. Essencial para a fixação correta do cálcio no organismo. 



História 

O nome é originário de Magnésia, que em grego designava uma região da Tessália. O escocês Joseph Black, reconheceu o magnésio como um elemento químico em 1755. Em 1808 Sir Humphry Davy obteve o metal puro mediante a eletrólise de uma mistura de magnésia e HgO (óxido de mercúrio). 



Precauções 

O magnésio é extremamente inflamável, especialmente quando está pulverizado. Reage rapidamente, com liberação de calor, em contato com o ar, motivo pelo qual deve ser manipulado com precaução. O fogo produzido pelo magnésio, portanto, não deverá ser apagado através do uso de água. Na indústria química, o magnésio também é utilizado em diversos processos participando diretamente na composição dos produtos elaborados bem como no auxílio do tratamento de efluentes gerados por essas mesmas atividades industriais. 



Referência

Química nova na escola.
                          Bolsistas: Alessandro Barbosa e Gisléia

          Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje, em nossa coluna de Química do Dia-a-dia, vamos falar sobre um modo muito usado no Brasil de desinfetar machucados, mas que devido algumas particularidades dessas substâncias seus usos foram proibidos, sabem do que estou falando? Para esclarecer isto trago para vocês um artigo do site a graça da química sobre o Mercúrio-cromo e merthiolate, espero que gostem:


       O mercúrio-cromo e o merthiolate são desinfetantes e bactericidas de uso medicinal bastante utilizados no Brasil. Como material de primeiros-socorros, todas as farmácias e postos médicos de escolas, fábricas e empresas possuem essas substâncias que previnem infecções quando aplicadas sobre ferimentos.
          O merthiolate começou a ser fabricado após o mercúrio-cromo, e este após a "tintura de iodo" - uma solução alcoólica ou hidroalcoólica de alguma substância química, geralmente bastante diluída e de uso farmacêutico.
         A tintura de iodo em contato com ferimentos ajuda a combater bactérias, porém causa uma certa ardência e manchas amareladas na região aplicada. Essa substância vem sendo substituída pela solução de mercúrio-cromo, que não dói, mas causa uma mancha vermelho-forte em tudo o que toca, parecendo até sangue!
Mercúrio-cromo ou mer-bromim é o nome comum do 2,7-dibromo-4hidroximercurifluoresceína - produto derivado da fluoresceína (C20H12O5), um corante sintético vermelho-forte que fornece solução de cor verde-amarelada por transparência.
            O mercúrio-cromo, porém, não possui átomos de flúor nem de cromo. O nome fluoresceína indica a grande fluorescência, visível mesmo em diluições de 1:40.000 das soluções do composto-base e de seus derivados. O termo cromo deriva do termo grego khroma (cor), do qual também provém o nome do elemento cromo.
         Já o merthiolate, ou tintura de merthiolate, corresponde quimicamente ao tiomersal chamado também de thimerosal, bactericida e fungicida muito utilizado também em soluções de vacinas e de líquidos protetores de lentes oftalmológicas. É o sal de sódio do mercúrio - [(o-carboxifenil)tio]etil de fórmula química C9H9HgO2SNa.
           O mercúrio-cromo e o merthiolate são usados há mais de 50 anos, em todo o mundo. Entretanto, seu uso vem sendo sistematicamente proibido, inclusive no Brasil, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Isso devido à composição de suas fórmulas: ambos contêm mercúrio como componente, que é tóxico. Ele penetra em qualquer organismo vivo pela pele, ou por outras vias, e não é eliminado nunca. Sua ação deletéria é cumulativa ao longo da vida do ser exposto, daí a necessidade de eliminar toda e qualquer possível contaminação.
             Envenenamento por compostos orgânicos contendo mercúrio foram inicialmente observados e identificados nos anos 50, no Japão, em seguida ao que ficaria conhecido como Doença de Minamata. Nessa localidade, Minamata, detritos contendo mercúrio eram lançados ao mar contaminando os peixes do local que, por meio de sua ingestão, contaminaram um grande número de pessoas e animais. Fatos semelhantes foram observados em outros países como a Guatemala, Irã e Paquistão. A partir daí muitos estudos foram feitos, e leis protetoras vêm sendo aplicadas.
          No caso do mercúrio-cromo e merthiolate o uso é eventual e a contaminação é pequena, o que não é considerado um perigo à saúde. Logo, não há nenhum motivo para pânico. As medidas de proteção já foram tomadas e outros bactericidas sem mercúrio serão, sem dúvida, disponibilizados para a população.
Espero que tenham gostado e até semana que vem!

Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=9&id=217


terça-feira, 24 de maio de 2011

Dicas para uma alimentação saúdavel

                                                  Bolsista: Nara Alinne Nobre da Silva

        Olá amigos do blog "Pibid e o Ensino de Química", hoje venho falar de um assunto bastante interessante e comum. Acredito que todos  já saibam que os alimentos são fontes de nutrientes, que por sua vez são fontes de energia para o nosso organismo. Entretanto muitas vezes não sabemos como ter uma alimentação saúdavel. Então vai aqui uma dica...
       Uma alimentação saúdavel deve atender as necessidades do nosso corpo, por isso deve:
-Incluir vários grupos alimentares, por exemplo, cereais, frutas, hortaliças;
-Ser equilibrada. Respeitando o consumo adequado de cada tipo de alimento;
-Suficiente: quantidades que atendam e respeitem a necessidade de cada pessoa;
-Colorida: uma alimentação colorida e rica em termos de nutrientes;
-Segura: os alimentos não devem apresentar contaminações.
          Além disso, devemos nos preocupar com a qualidade. Quando digo qualidade, me refiro levar em consideração a ausência de contaminação e a composição nutricional de cada alimento, ou seja, quais os nutrientes que o alimento pode oferecer.
          Os nutrientes são compostos químicos que estão presentes nos alimentos e que podem ser aproveitados pelo nosso organismo, para a sua manutenção e crescimento.  Os nutrientes que fornecem energia ao nosso corpo são chamados de macro nutrientes, são os carboidratos, as proteínas e os lipídios.
         Os carboidratos, também conhecidos como açúcares ou glicídios, são utilizados pelos músculos para realização de movimentos e são armazenados no fígado para manutenção da glicemia. São encontrados em maior quantidade nos alimentos de origem vegetal, por exemplo, beterraba, banana, arroz, pão, milho, fubá, biscoitos, aveia, batata, mandioca, entre outros. Contudo são encontrados também em alimentos de origem animal, como o leite.
         O carboidrato presente no leite é a lactose, um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e uma de galactose. Esses são a fonte de produção de ácido láctico pelos microorganismos. (Veja o que é um acido no link conteúdos extras).
       A galactose é classificada como uma molécula saturada, pois possui apenas ligações simples entre os átomos, heterogenia, visto que possui um átomo diferente do carbono na cadeia principal, que é o átomo de oxigênio, ramificada, porque contém um átomo de carbono terciário e cíclica, pois sua cadeia forma um anel. Sua formula molecular é C6H12O6, e massa igual a 180,156 g.mol-1. Possui duas disposições alfa e beta. Observe a figura acima.
       A molécula da glicose pode ser aberta ou fechada (cíclica). Quando ela é cíclica apresenta 2 disposições, alfa e beta, é ramificada, saturada e heterogênia. Possui massa molar e formula molecular igual a da galactose. E solúvel em água, e é o principal carboidrato.


glicose alfa
glicose beta



                


cadeia aberta



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Fontes: 
-Livro: Alimentação saúdavel e sustentavel. Eliane Said Dutra et.al.
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/galctosemia/galactose.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galactose
http://www.brasilescola.com/saude/glicose.htm